Hoje, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma a pauta de votação que pode ter repercussões significativas no cenário político de Mato Grosso. Em questão está o julgamento de uma ação que poderia abrir caminho para a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Moraes, garantir uma vaga na Câmara Federal.
Na semana passada, o ministro Nunes Marques solicitou mais tempo para análise, resultando no adiamento da conclusão do julgamento das ações que questionam as chamadas “sobras eleitorais”. Essas sobras referem-se às vagas para o Poder Legislativo que não foram preenchidas com candidatos pelas legendas na divisão inicial das cadeiras nas eleições.
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Uma decisão que considere as sobras eleitorais como inconstitucionais poderia ter implicações profundas. De acordo com análises, a deputada Rubia Fernanda (PL), Amália Barros (PL) e o deputado Coronel Assis (UB) poderiam perder suas vagas para a petista Rosa Neide, a primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Moraes (PSB), e para o ex-deputado Dr. Leonardo (SD).
Até o momento, o placar a favor da inconstitucionalidade está em 3 a 2. Votaram a favor os ministros Lewandoswiski, Alexandre Moraes e Gilmar Mendes, e contra, André Moraes e Edson Fachin. A decisão que sairá das próximas votações não só impactará o panorama político de Mato Grosso, mas também estabelecerá precedentes importantes sobre a distribuição de vagas legislativas em todo o país.
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