MPE recusa pedido da defesa e mantém prisão preventiva de vereador suspeito de roubar gado em fazenda

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MPE recusa pedido da defesa e mantém prisão preventiva de vereador suspeito de roubar gado em fazenda

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O Ministério Público do Estado (MPE) rejeitou, nessa quarta-feira (14), o pedido de revogação da prisão preventiva do vereador de General Carneiro, Magnun Rodrigues (PSB), de 37 anos, que está internado em estado grave no Hospital Regional de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Ele é investigado por integrar um grupo que roubava e abatia gado de uma fazenda em Primavera do Leste.

Na decisão, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Pacianotto entendeu que não houve nenhuma mudança para justificar a substituição das medidas cautelares ou mesmo a conversão para prisão domiciliar do parlamentar, como apresentado pela defesa dele.

“Antes de se decidir pela prisão domiciliar, o órgão ministerial, desde já, requer a realização de exame médico específico, acompanhado pelos peritos do estado, para fins se, realmente, o interessado não poderia permanecer recolhido na cadeia pública local ou, ainda, em outro estabelecimento prisional”, diz trecho do argumento.

O promotor ainda ressaltou que a prisão domiciliar é uma exceção, o que não permite a banalização dessa medida.

Magnun segue internado no hospital após ser atingido por uma coronhada durante o confronto entre funcionários da fazenda, que abordaram o grupo em flagrante, no domingo (11).

Em fevereiro deste ano, o parlamentar ficou conhecido por doar notas de R$ 20 na porta do supermercado do qual é proprietário durante a inauguração do estabelecimento. Ele também é ex-presidente da Câmara Municipal de General Carneiro.

Animal abatido por grupo criminoso em fazenda — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Animal abatido por grupo criminoso em fazenda — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Entenda o caso

Quatro homens, de 24, 28, 37 e 49 anos, foram surpreendidos, no domingo (11), por funcionários da fazenda durante um roubo de gado na propriedade. O local, segundo relataram à polícia, havia sido alvo de crimes semelhantes.

Quando a Polícia Militar chegou à fazenda, o grupo já estava rendido. Segundo informaram, houve confronto entre os suspeitos e os funcionários.

Na terça-feira (13), peritos analisaram as carcaças dos animais para verificar se as munições encontradas no crime tinham ligação com àquelas localizadas no gado.

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