Casa de Sarita promove roda de conversa para debater a importância da saúde mental

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Casa de Sarita promove roda de conversa para debater a importância da saúde mental

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A Casa de Sarita – instituição social que atende meninas e mulheres de Várzea Grande – promoveu terça-feira (19), uma roda de conversa com as participantes de atividades realizadas no local, para tratar de um assunto que tem sido amplamente debatido no município, a prevenção ao suicídio, reforçando a campanha Setembro Amarelo. 

O evento proposto pela primeira-dama e promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat, idealizadora da Casa de Sarita, fortalece as ações que estão, desde o inicio do mês, sendo realizadas no município nas unidades de Saúde, nos Centros Sociais e nas unidades da Rede Municipal de Ensino. 

“Hoje a oportunidade é aqui na Casa de Sarita para que a gente converse e traga reflexões sobre este o tema do mês, que é o Setembro Amarelo, na prevenção ao suicídio, e também para falarmos sobre a importância da saúde mental e da importância de se conversar sobre esses temas que ainda são vistos como tabu e de tirar de dentro de si emoções, sentimentos que afligem para que não se avolumem e causem talvez uma situação difícil e complicada”, disse a primeira-dama. 

Kika Dorilêo lembrou que a Casa de Sarita tem como um dos pilares o fortalecimento integral da mulher. “É impossível falar de fortalecimento da Mulher sem pensar em apoio para mulher psicologicamente. Aqui temos atendimentos que vão desde psicologia clínica até terapias ocupacionais diversas. Temos constelação familiar, auriculoterapia e tudo isso pensando em fortalecer emocionalmente essa mulher e dar suporte a ela para que consiga lidar com as dores que são inerentes a todos os seres humanos”.   

A titular da pasta Ana Cristina Vieira, informou que a Secretaria de Assistência Social trabalha sobre a perspectiva também da prevenção e é importante que se tenha parceiros habilitados nos temas, e hoje o assunto é Setembro Amarelo, para que se possa multiplicar essa informação, transformar vidas e auxiliar as pessoas a acolher com muito respeito. “Neste mês todas as nossas unidades estão com programações alusivas ao tema e abertas para quem quer que seja, seja na busca de informações, ajuda e ou para se fortalecerem”.

A secretária lembrou ainda que a primeira-dama Kika Dorilêo é uma pessoa sensível à causa  e que ela mesma faz questão de em todas as suas participações e falas, destacar que as mulheres de Várzea Grande não estão sozinhas. “A gente tenta a todo tempo materializar essa ideia com ações, palavras, com atitudes da nossa equipe para que vocês saibam disso. Ela idealizou esse momento para que saiamos daqui fortalecidas e com ações sobre o Setembro Amarelo e sobre os gatilhos. Para que saibamos olhar ao lado e no espelho, com mais sensibilidade”. 

PALESTRANTE – Ana Rosa dos Santos Nunes é voluntária do CVV (Centro de Valorização da Vida) e foi convidada a falar da importância da comunicação e do trabalho desenvolvido pela organização que atua na prevenção ao suicídio. Ela destacou o trabalho desenvolvido pelo órgão e o apoio emocional que os voluntários dão a tantas pessoas que sofrem de depressão e que necessitam ser ouvidas. 

“Falar é a melhor solução. E esse é o tema da campanha Setembro Amarelo que nós do CVV reforçamos diariamente. O nosso trabalho é escutar o desabafo das pessoas, as suas dores e seus sentimentos e sem julgamentos. Hoje a sociedade assumiu o Setembro Amarelo e coube a nós atender as demandas das empresas, instituições e organizações públicas e privadas, e hoje atendemos a inúmeros pedidos como rodas de conversas, a exemplo dessa realizada por esta importante casa. A grande campanha nossa no Setembro Amarelo é acolher, cuidar e manter a fila zero no Setembro Amarelo, onde todos aqueles que procurarem a organização possam ser atendidos”. 

Ela destacou ainda a importância das pessoas buscarem auxílios e procurarem ajuda. “Tão importante também é que as pessoas saibam ouvir aqueles que têm necessidade de falar, de seus sentimentos, de suas angústias, de suas dores. Ser um bom ouvinte também pode ajudar aquele que necessita de apoio precisamos observar os pedidos de socorro e ser a mão acolhedora e o ombro amigo, e pode ter certeza, essas ações fazem a diferença”. 

COMO FUNCIONA  O CVV – O Centro de Valorização da Vida conta com voluntários dispostos a conversar e ajudar, 24h por dia. Não é preciso se identificar, nem passar nenhuma informação ou contato seu, é totalmente sigiloso.

Muitas pessoas que sofrem de depressão e que estão nesse caminho do suicídio, sentem vergonha e desconforto em falar com conhecidos (e por isso procuram profissionais: psicólogos, psiquiatras e o CVV), ou também, de se identificarem ao fazerem um desabafo, creditam que serão julgadas e isso acaba por piorar a situação. 

Por isso, o CVV trabalha com sigilo, para garantir que a pessoa possa conversar em um ambiente favorável, para que o melhor conforto (dentro do possível) seja alcançado. As pessoas podem ligar para 188 e entrar em contato com um voluntário, ou se preferir pode ainda mandar mensagem através do site www.cvv.org.br.

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