O clima na Câmara de Vereadores, como era de se esperar, esquentou com a chegada da “nova” bancada de oposição no parlamento municipal, e as críticas, denúncias e reclamações sobre a gestão e a postura do grupo do prefeito surgiram em abundância.
Um dos críticos mais contundentes foi o vereador Carlos Guinancio, também conhecido como subtenente Guinancio (PSDB), que não faz parte da chamada nova oposição, pois já estava no bloco contrário ao prefeito.
Ele declarou: “Agora é guerra, borduna”.
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Guinancio defendeu a convocação de servidores que estariam impedindo vereadores e assessores de visitar e acompanhar repartições, além de afirmar que opositores não estão sendo atendidos por secretários.
Ele também anunciou que questionará, até mesmo na Justiça Eleitoral, a questão dos projetos para ampliação de cargos, alegando que o município estaria aumentando o quadro para distribuir material de campanha. “Vamos à justiça eleitoral e denunciar abuso de poder”, resumiu.
O “neo-opositor” Ozeias Reis foi ainda mais incisivo ao acusar a ex-secretária de Meio Ambiente, Kamila Dourada, de continuar atuando na pasta mesmo após sua exoneração. “Ela (Kamila) está tocando o terror e cobrando apoio para sua candidatura”, afirmou. Ozéias explicou que ela estaria ameaçando funcionários comissionados.
Para completar, o vereador Gerson Moreira, conhecido como Investigador Gerson, afirmou que servidores comissionados estariam sendo obrigados a participar de eventos políticos. “Eles são obrigados a ir entregar panfletos fazendo politicagem; se não o prefeito demite ou manda embora”.
PESO- A bancada de oposição, após a janela partidária virou maioria na Câmara, sendo composta por 14 parlamentares: Jonas Rodrigues, Adilson do Naboreiro, Investigador Gerson, Adonias Fernandes e Dico do MDB, além de Kalinka, Paulo Schuh e Dr. José Felipe. Outros vereadores incluídos são Ozéias Reis, Cido Silva, Roni Cardoso, Marisvaldo, Guinâncio e Roni Magnani, este último assumindo posição de oposição a Zé do Pátio.
