A vaquinha criada por Isabella Aglio para custear o tratamento do pai, o baixista Mingau, da banda Ultraje a Rigor, já arrecadou aproximadamente R$ 240 mil em apenas uma semana e meia no ar. A jovem recorreu ao Instagram para agradecer o apoio dos fãs e admitiu que relutou a criar o pedido online porque tinha medo dos comentários negativos, mas acabou fazendo por precisar muito do suporte financeiro.
“Eu estava com muito medo antes de abrir a vaquinha. Não era uma coisa que a gente queria fazer, a gente fez por necessidade. Estava receosa e com medo por algumas coisas que eu achava que iam acontecer – e aconteceram – como comentários maldosos. Mas a gente releva. Tem muito mais gente doando e compartilhando do que falando maldade”, começou ela.
De acordou com Isabella, a vaquinha foi criada há apenas uma semana e meia, e tem como meta chegar em R$ 600 mil. “Sábado fez uma semana que a gente começou a campanha, e a gente alcançou a marca de R$ 200 mil em uma semana. Nem acreditei, não achei que seria possível conseguir um valor desse. Ainda falta relativamente bastante, mas para mim é bizarro. Estou muito feliz, aliviada e grata. A palavra é gratidão por todos vocês, amigos, fãs, companheiros e colegas de profissão do meu pai estarem ajudando. Obrigada do fundo do meu coração”, disse.
Vaquinha para Mingau
O plano é que o dinheiro ajude a pagar as duas cirurgias já feitas pelo músico, que ficaram no valor de R$ 319 mil entre gastos com o cirurgião, assistente, anestesista e equipe médica.
Além disso, a família do artista ainda pretende comprar uma cadeira de rodas no valor de R$ 15 mil e luvas de reabilitação robóticas, que custarão R$ 3 mil.
Com meta de R$ 600 mil, o restante do dinheiro será destinado para uma terceira cirurgia que Mingau precisará fazer, para colocar uma prótese, dentro de quatro a seis meses.
Caso Mingau
Integrante do Ultraje a Rigor desde 1999, Mingau levou um tiro dentro do próprio carro, na véspera de completar 56 anos. O músico foi levado ao Hospital Municipal Hugo Miranda, mas, poucas horas depois, já no dia 3, conseguiu ser transferido de helicóptero para São Paulo, onde passou por uma traqueostomia (procedimento no qual uma incisão é feita na parte frontal da traqueia para a introdução de uma cânula que leva o ar aos pulmões).
No dia 9 de outubro, a equipe médica começou a reduzir a sedação. Quase um mês após sofrer a violência, o músico chegou a abrir os olhos.