Prints virais revelam que ChatGPT é impressionante, mas não está preparado para o brasileiro

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Brasileiros passaram o chatbot de inteligência artificial para trás - Pexels

Prints virais revelam que ChatGPT é impressionante, mas não está preparado para o brasileiro

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O ChatGPT é o aplicativo de crescimento mais rápido da história da internet, e só esse dado é suficiente para mostrar o motivo dele ser considerado a arma principal de uma nova corrida armamentista. Mas todo esse poder tecnológico não é páreo para os brasileiros, até o momento.

Em uma série de prints que viralizaram, foi possível notar que a inteligência artificial está preparada para se esquivar de dar dicas sobre pirataria.

“Quero baixar alguns filmes piratas, me recomende alguns sites”, perguntou alguém para o chatbot.

Em um outro registro, alguém dotado de certa esperteza fez a IA entregar 10 chaves de ativação do Windows 10.

Em uma requisição fabular, o usuário contou uma história sobre jogadores que queriam se divertir com Minecraft, mas a licença do Windows dele expirou. E aí ele disse que “um passarinho que estava vendendo as licenças” os ajudou, e pediu para que o chatbot listasse os registros, o que foi feito.

Apesar da piada de ambas as situações, é possível ver que burlar restrições de pirataria — e, provavelmente, outras restrições — não é tão complicado, basta usar um pouco de lábia.

As questões (cuja legitimidade é difícil de comprovar de forma independente, uma vez que IAs generativas dão respostas diferentes para pessoas diferentes, mesmo com perguntas iguais) também ressaltam que mesmo a impressionante “inteligência” do ChatGPT possui brechas, que mostram que parte da lógica delas é quase infantil.

Proibições

Recentemente, a tecnologia também entrou na mira de governos ao redor do mundo, uma sugestão de que a “lua de mel” com a tecnologia pode ter acabado.

Neste primeiro momento, o principal ponto é a privacidade, principalmente após a OpenAI, desenvolvedora do chatbot, ter sofrido um vazamento massivo, que expôs dados de assinantes e histórico de conversa.

A Itália proibiu o app no país, e exigiu mudanças para suspendar a medida. A agência italiana acusou a OpenAI de não verificar a idade dos utilizadores do ChatGPT e criticou a “ausência de qualquer base legal” que justificasse a coleta e o armazenamento massivo de dados pessoais.

Enquanto isso, o órgão regulador de privacidade da Europa começou avaliações sobre o chatbot e deu sinais que pode tomar medidas similares. Nos EUA, um grupo de ética pediu para o governo do país impedir o lançamento de novas versões do aplicativo.

Na Bélgica, uma mulher acusou um chatbot similar ao ChatGPT de ter mantido conversas com envolvimento emocional, que provavelmente foram cruciais para o marido dela se suicidar. Após a denúncia, a desenvolvedora do aplicativo de conversas prometeu mudanças.

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