Alunos de duas escolas de rede pública no município de Sinop, a 503 km de Cuiabá, estão sofrendo com os problemas de estrutura da unidade. As rede pública está com laboratórios novos, aparelhos de ar condicionado novos, mas sem poder utilizar. A escola instalou os aparelhos em novembro do ano passado, já que a instalação seria de responsabilidade da escola, mas até hoje não foram ligados, pois aguardam a vistoria de técnicos da Secretária de Educação (Seduc).
A Seduc informou por meio de nota que os técnicos do órgão estão na cidade e, que até esta sexta-feira (6) irão visitar as unidades da cidade entre elas as duas que estão com problemas a, Escola Estadual Profª Edeli Mantovan e Escola Estadual São Vicente de Paula para estar resolvendo os problemas.
Ao todo são 48 aparelhos de ar condicionados distribuídos em 24 salas de aula e que aguardam uma vistoria da Seduc para que a concessionária de energia possa ligá-los à rede elétrica. O diretor da escola Profª Edeli Mantovan, Amorézio Coelho de Souza, disse que a situação é precoupante. “É preocupante porque sabemos que equipamentos tem prazo de validade e se demorar, tudo fica no prejuízo, o prédio, material da escola e os alunos não pode utilizar”, afirmou.
Segundo a professora Marcela Dias Pinto, o problema com o calor nas salas de aulas tem prejudicado o aprendizado de mais de 1.700 alunos. “Quando você tem uma sala de aula lotada e quente, a atenção do aluno acaba se dispersando. Ao invés da atenção ser focada no assunto que estamos tratando em sala, mas ela acaba sendo no calor e no incômodo.
Outro problema que está sendo motivo de reclamação dos alunos e professores está relacionado com cinco salas que foram construídas para serem usadas como laboratórios de física, química, matemática, linguagem e informática. A estrutura dos laboratórios estão prontos desde o início de janeiro, onde os aparelhos necessários já chegaram, mas faltam ser instalados por um técnico do Ministério da Educação.
A Escola Estadual São Vicente de Paula, está com 14 ar condicionados instalados, já que os aparelhos estão na unidades desde o ano de 2009, mas ainda não funcionam. “Nós precisamos mesmo é que a rede elétrica seja autorizada, seja feita a vistoria e que seja ligada”, afirmou a diretora da escola Arilde Mariza Sauer.
