Cerca de 30 testemunhas já foram ouvidas em inquérito que apura desaparecimento de menino Samuel há 6 meses

Foto: Lucineide Pinto da Silva Blass/Arquivo pessoal

Cerca de 30 testemunhas já foram ouvidas em inquérito que apura desaparecimento de menino Samuel há 6 meses

O desaparecimento de Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, de 6 anos, em Rondonópolis, completou seis meses nesta segunda-feira (20). Segundo a Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Rondonópolis, já foram ouvidas aproximadamente 30 pessoas, mas ainda não existe nenhum suspeito.

Samuel estava na casa da avó, Lucineide Pinto da Silva Blass, no dia do desaparecimento. Ela contou que foi buscar arroz-doce para a criança e que, quando voltou, ele não estava mais lá. Ele tem hiperatividade e a avó suspeita que ele tenha pulado o portão da casa.

A Polícia Civil pediu imagens de câmeras de comércios próximos da casa e que a intenção é tentar fazer o trajeto que ele possa ter percorrido, mas a polícia ainda não há informações sobre o desaparecimento.

Família e amigos fizeram cartazes e espalharam fotos de Samuel em vários bairros da cidade para saber alguma notícia do garoto. Anelice da Silva Gomes, mãe da criança, conta que recebeu ligação de duas pessoas pedindo resgate de Samuel, mas, segundo investigações da Policial Civil, as duas eram trotes.

Em uma delas, a mãe recebeu uma mensagem por aplicativo de celular. Na mensagem, alguém usando um número desconhecido disse que estava com a criança e pediu resgate no valor R$ 20 mil.

No outro trote, a família recebeu uma foto de uma orelha mutilada como se fosse a do filho. Na mensagem, o criminoso ainda pediu R$ 700 para devolver o menino à família.

Já foram feitas várias operações de varreduras às margens do Rio Arareau para tentar localizar Samuel. Militares do Corpo de Bombeiros, policiais militares e civis participaram das buscas na região da ponte do Bairro Jardim Primavera, mas não há nenhuma novidade.

A avó do menino acredita que alguém esteja cuidando dele em algum lugar. “Eu acho que alguém pegou ele e está criando”, disse.

Ainda segundo ela, a família recebeu a informação de que Samuel estaria em Primavera do Leste, a 239 km da capital.

“Uma pessoa disse tê-lo visto de mãos dadas com uma mulher. Outra pessoa disse que o viu comendo espetinho de calabresa e, como ele gosta muito de calabresa, nós acreditamos”, afirmou.

A família foi até Primavera do Leste, distribuiu panfletos, mas a criança não foi localizada. Não há nenhum suspeito e a polícia segue com as investigações.

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