Ambulatório atende mulheres com câncer ginecológico

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Ambulatório atende mulheres com câncer ginecológico

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Mulheres que sofrem de câncer em órgãos sexuais podem contar com a assistência de um ambulatório específico do setor na rede pública de saúde do Rio de Janeiro.

Vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (INCA), o recém-inaugurado Ambulatório da Sexualidade funciona no Hospital do Câncer II, no centro da cidade, e vai ajudar pacientes a lidar com sintomas da doença e do tratamento. A unidade começou a funcionar no último dia 5 de janeiro e atende cerca de dez pacientes por dia.

A enfermeira Carmem Lúcia de Paula, coordenadora do ambulatório, explica que o câncer ginecológico pode impactar a sexualidade, uma vez que os tratamentos–como a radioterapia e a quimioterapia–acabam ressecando e atrofiando a vagina, além de causarem perda do desejo e depressão.

No atendimento individual, a paciente tem explicações sobre a doença, é encaminhada para outros especialistas, como psicólogos, no caso daquelas que estão se isolando, e orientadas cada uma a adaptar sua prática sexual às limitações da doença.

"Muitas até se precipitam, em meio ao sofrimento e à confusão de emoções, e chegam a terminar um relacionamento, sem nenhuma necessidade. Aqui, orientamos, inclusive, que a paciente converse com o parceiro e explique sobre as alterações em seu corpo durante o tratamento do câncer. Às vezes, eles não sabem", revela a enfermeira.

A equipe vinculada ao ambulatório da sexualidade é formada por mais de 20 profissionais, incluindo enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e nutricionistas, e atende as mulheres às quintas-feiras, encaminhadas pela rede pública e que fazem tratamento no Inca.

Nas mulheres, o câncer de colo de útero é o terceiro mais comum–o primeiro é o de mama, seguido do colorretal (desconsiderando-se o câncer de pele).

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