Vítima de Daniel Alves no caso de estupro não abrirá mão de receber indenização

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Foto: Reprodução/Instagram

Vítima de Daniel Alves no caso de estupro não abrirá mão de receber indenização

Nos últimos meses, advogados de ambas as partes tentaram chegar a um acordo que evitasse o julgamento, mas não houve consenso

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Segundo informações do jornal espanhol La Vanguardia, a vítima de Daniel Alves no caso de estupro, que aconteceu em uma boate de Barcelona em dezembro do ano passado, informou à Justiça espanhola que não vai abrir mão de receber uma indenização do jogador. A jovem, de 23 anos, inicialmente havia rejeitado o valor proposto, mas voltou atrás na decisão. 

De acordo com o jornal, a jovem apresentou sinais de depressão e passou a receber tratamento de psicólogos. Ao ter uma compreensão maior dos danos que sofreu, a jovem decidiu que não iria desistir de receber qualquer quantia de Daniel Alves, que está preso desde 20 de janeiro. 

Nos últimos meses, advogados de ambas as partes tentaram chegar a um acordo que evitasse que o caso fosse a julgamento, o que não aconteceu. 

MP espanhol pede nove anos de prisão para Daniel Alves

O Ministério Público da Espanha pediu, na semana passada, nove anos de prisão para Daniel Alves, indiciado por agressão sexual por supostamente ter estuprado uma jovem no banheiro de uma discoteca de Barcelona, ​​em dezembro do ano passado, além de uma indenização de 150 mil euros à vítima (R$ 799,2 mil), informaram fontes jurídicas à reportagem.

O valor é pelos danos morais e psicológicos causados pelo brasileiro à vítima. A quantidade de anos de reclusão indicada pelo MP é semelhante à que foi sugerida pela imprensa espanhola, que falava de seis a dez anos de pena.

Na última semana, o Tribunal de Barcelona encerrou as investigações e deu cinco dias para as apresentações da defesa e da acusação. As duas partes foram notificadas para o julgamento.

A defesa do jogador, exercida por Inés Guardiola desde outubro, pediu a anulação do processo, por considerar que o vazamento de informação sobre a investigação violou sua presunção de inocência e que a juíza perdeu a “neutralidade” devido ao “julgamento paralelo” do brasileiro na imprensa.

“Quando a divulgação midiática é em grande escala, a contaminação do inquérito judicial torna-se irremediável e irreversível, sendo intransponível a violação dos direitos fundamentais que assistem o investigado”, alegou-se no recurso da defesa de Daniel Alves.

Após ter três pedidos de liberdade provisória recusados, o lateral-direito permanecerá preso no Centro Penitenciário Brians 2, próximo a Barcelona, para aguardar o julgamento.

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