Nesta quarta-feira (15), dia nacional de paralisação contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência Social do governo Michel Temer, o vereador Professor Silvio Negri (PcdoB) saiu às ruas junto com as milhares de pessoas para protestar. A manifestação teve início às 8h, na Praça Brasil e seguiu pelas principais vias da região central.
A paralisação acontece em mais 25 estados e no Distrito Federal. Em Rondonópolis, centrais sindicais, movimentos sociais e categorias trabalhistas são algumas das categorias profissionais que aderiram à mobilização. “Não podemos deixar que nossos direitos sejam retirados. É preciso lutar, ir às ruas, exigir melhores condições de trabalho. Mas também é importante acompanhar esses pacotes de reforma que estão em tramitação no Congresso”, explicou Silvio.
Tendo como bandeiras a defesa da democracia, políticas de inclusão social e melhores condições de trabalho para os profissionais de diferentes categorias, Silvio Negri é professor federal e conhece de perto os desafios da classe. “Antes de ser vereador, sou professor. Meu gabinete está sempre à disposição para acolher as reivindicações dos trabalhadores”, assegurou.
Reformas do governo federal
O governo Temer, no fim do ano passado, delineou pontos de reforma na Previdência Social. O texto, que está em apreciação no Congresso Nacional, prevê que os contribuintes se aposentem com idade mínima de 65 anos de idade e 49 anos de contribuição para receber o benefício integral.
Ainda em 2016, o governo federal apresentou uma proposta para também alterar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei, podendo o empregado, por exemplo, trabalhar até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas)