Os smartphones passaram a fazer 60% de todas as conexões móveis à internet na América Latina, aponta um relatório da GSMA divulgado nesta terça-feira (12) durante o Mobile World Congress Americas, realizado em San Francisco, nos Estados Unidos.
A pesquisa também mostra que o 4G já é a rede de 25% de todos os acessos móveis. O Brasil lidera a expansão em quantidade de conexões e a representação tanto de smartphones quanto do 4G.
Crescimento veloz
A escala do aparelho rumo ao posto de maior ponte entre as pessoas e a internet móvel foi rápida.
Em 2012, os celulares inteligentes representavam apenas um a cada 10 acessos à internet. No terceiro trimestre deste ano, os smartphones estiveram na ponta de seis a cada 10 das 690 milhões de conexões móveis feitas na região. O restante é feito por tablets e computadores portáteis.
Esses números incluem apenas acessos feitos por alguma rede móvel, como 3G ou 4G. Excluem todas as tecnologias de banda fixa, como fibra ótica e satélite. Para poder equiparar todos os países, também desconsidera as conexões máquina-a-máquina, que utilizam redes móveis para que máquinas se comuniquem com outras máquinas pela internet.
Segundo a GSMA, organização que gerencia alguns sistemas de tecnologias móveis, a migração de consumidores para smartphones, com mais recursos que os antigos celulares, fez com que eles buscassem redes potentes, capazes de fornecer rapidamente conteúdos pesados. É aí que entra o 4G.
Conexão tem que ser rápida
No Brasil, das 234,6 milhões de conexões móveis, 73% são feitas por smartphones e 35% já usam o 4G. No México, segundo maior mercado latino, são 108,6 milhões de acessos, dos quais 63% feitos por celulares inteligentes e 25% por meio da banda larga móvel de quarta geração.
Na outra ponta da tabela aparece Cuba, com 4,6 milhões de conexões. Na ilha, a cada dez, quatro são feitas por smartphones. Lá, no entanto, não há 4G, mesma situação do Haiti.