Sem receber; Santa Casa decide manter apenas maternidade e oncologia

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Lucas Perrone

Sem receber; Santa Casa decide manter apenas maternidade e oncologia

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A Diretoria da Santa Casa de Misericórdia tomou a decisão de suspender todos os atendimentos eletivos oferecidos pelo hospital. A medida, conforme a diretora Bianca Talita Franco, é uma resposta à falta de recursos para a aquisição de medicamentos, resultante dos atrasos nos repasses por parte da Prefeitura Municipal.

“Não temos mais como comprar medicamentos”, disse ao Primeira Hora.

Bianca Talita Franco ressaltou que, diante da crise financeira enfrentada pela instituição, apenas os serviços essenciais de oncologia e maternidade serão mantidos. A paralisação dos atendimentos eletivos ainda não tem uma data definida para ocorrer, aguardando desdobramentos nas negociações entre a Santa Casa e a Prefeitura.

Leia mais sobre o assunto: Santa Casa volta a cobrar pagamentos da prefeitura e diz que dívida é de R$ 16 milhões

O hospital alega enfrentar atrasos nos repasses financeiros desde setembro, acumulando uma dívida total de R$ 16 milhões. Por outro lado, a Prefeitura contesta esse valor, alegando que a cifra é inferior ao montante exigido pela instituição.

O embate entre a Santa Casa e a atual gestão municipal se intensificou, configurando uma verdadeira guerra de narrativas em relação aos valores e às responsabilidades. A situação evidencia a complexidade das relações financeiras entre instituições de saúde e órgãos governamentais, impactando diretamente a prestação de serviços à comunidade.

A comunidade local aguarda com apreensão o desfecho dessas negociações, pois a paralisação de atendimentos eletivos representa um impacto significativo no acesso à saúde para os cidadãos que dependem dos serviços oferecidos pela Santa Casa de Misericórdia.

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