Na madrugada de hoje bairro Jardim Carlos Bezerra I, que costuma viver à sombra da violência, foi palco de um episódio perturbador envolvendo ameaça, lesão corporal e desobediência, configurando mais um caso de violência doméstica na região, onde a PM foi acionada.

Por volta das 23:30 horas de ontem, a Central Integrada de Operações de Segurança Pública (CIOSP) recebeu uma chamada urgente sobre uma ocorrência de lesão corporal no endereço do bairro mencionado. A vítima, uma mulher, relatou às autoridades que seu convivente a ameaçou de morte e tentou causar danos graves à sua mãe, inclusive na tentativa de quebrar os dedos da mão esquerda dela.

Ao chegarem ao local, as Guarnições da Unidade Policial Militar (GUPM), representadas pela VTR Operária 02, se depararam com o suspeito, que conseguiu evadir-se pulando o muro dos fundos da residência. Em uma operação intensa, foram realizadas rondas nas proximidades, mas o suspeito só foi localizado posteriormente, puxando o cabelo da vítima dentro do carro de seu genro.

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Os policiais tentaram acalmar a situação, no entanto, o suspeito se exaltou, proferindo ameaças e desafiando a GUPM, alegando que só sairia “morto” e desdenhando da capacidade das autoridades policiais. Diante da escalada da tensão, foi necessário o uso de pistola Taser, uma arma condutora de energia, para conter o suspeito.

O primeiro disparo surtiu efeito temporário, fazendo o suspeito sentar-se no chão. Entretanto, ao tentar realizar um segundo ciclo de choque, constatou-se que o equipamento falhou, provavelmente devido a danos causados durante a tentativa de contenção. Um segundo disparo foi necessário para conter o indivíduo, que continuava investindo contra os policiais com chutes e socos.

O apoio da VTR Operária 03 chegou em momento crucial, mas o suspeito conseguiu evadir-se novamente, pulando um portão e se embrenhando em um terreno baldio, sendo capturado após uma fuga de aproximadamente 400 metros. Resistindo à prisão, o suspeito foi algemado com muito esforço.

Durante a ocorrência, tanto o comandante da GUPM quanto o motorista da viatura sofreram lesões, evidenciando a violência do confronto. O suspeito também apresentava ferimentos no rosto, cabeça, braços, costas e dedos dos pés.

O boletim de ocorrência foi registrado, documentando todas as ações e detalhes do ocorrido. Os oficiais envolvidos providenciaram o relatório para a devida investigação e processamento do caso.

Este incidente levanta questões sobre a segurança e a necessidade de uma abordagem mais eficaz na resolução de casos de violência doméstica. À medida que a comunidade absorve o impacto desse evento, as autoridades locais estão atentas para garantir a proteção das vítimas e o enfrentamento adequado de situações tão delicadas.]

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