Com a proximidade do fim do ano, surgem as mais variadas festas e eventos e começa a maratona para comprar aquele presente especial e fazer bonito com amigos, familiares e colegas de trabalho.

Para facilitar a troca de presentes, em especial para quem tem família grande, a brincadeira do amigo-secreto é sempre uma boa pedida. Afinal, em vez de comprar mimos para várias pessoas, basta escolher um item bacana que combine com a pessoa que foi sorteada.

No trabalho e em outros contextos — como em grupos de mães ou com os amigos de faculdade, por exemplo — a brincadeira também se faz presente e há diversos aplicativos e sites especializados em fazer o sorteio, modernizando a tradição.

Esses aplicativos e sites permitem a troca de mensagens anônimas entre os participantes. Com isso, além de fazer um suspense, também é possível acertar na escolha do presente, pois cada um pode dar dicas do que quer ganhar ou pedir dicas do que comprar para fazer bonito na hora da troca dos mimos.

Um pouquinho de história

A origem da brincadeira ainda é incerta. Há quem diga que é da Grécia Antiga, dos nórdicos do século 18 ou de operários norte-americanos. Seja como for, a tradição do amigo-secreto — ou amigo-oculto, como é chamada em alguns estados —, conquistou os brasileiros e é uma forma de economizar na hora de presentear.

Democrático, o amigo-secreto permite que pessoas de todas as faixas etárias e de todos os locais os quais frequentamos — trabalho, escola, condomínio, entre outros — participem.

Etiqueta na hora do presente

Para evitar saias-justas e não comprometer o orçamento de ninguém no período de fim de ano, pode-se estipular uma faixa de preço ou um tema para a troca de presentes.

Amigo-chocolate, amiga-lingerie, amigo-escritório, amigo-cosmético, amigo sandália de borracha são alguns dos temas mais comuns no período e que determinam quais serão os tipos de mimos trocados.

Ao determinar o teto e o piso do valor do presente, evitam-se situações constrangedoras de a pessoa dar uma joia e ganhar um par de meias, por exemplo.

A escolha do presente

Em muitos grupos, as pessoas contam o que gostariam de ganhar, dando dicas para que a aquisição do mimo seja mais efetiva e fácil para quem vai comprá-la. Mas e quando isso não acontece?

Se não há uma dica ou escolha por parte da pessoa presenteada, o ideal é fugir do lugar-comum. Comprar um vinho, um porta-retrato ou uma agenda pode ser mais fácil, resultando numa menor chance de erro, mas o presente também pode ser considerado inútil por quem o receberá.

Conhecer a pessoa é importante para poder escolher o melhor mimo. Optar por peças de roupa mais básicas também é uma boa opção, afinal, todos usam camiseta, calça jeans e blusinhas. Escolha peças que sigam as tendências de moda e que sejam de lojas conhecidas, para que seja possível fazer a troca mais facilmente, caso não sirva ou a pessoa não goste do estilo escolhido.

Um cartão-presente também é interessante, pois permite que a pessoa escolha o que quer comprar dentro do valor estipulado e no seu próprio gosto. Existem cartões dos mais variados valores e também os que permitem experiências, como day spa, passeio de balão, jantar em restaurante e até diária de faxina.

A entrega

Em muitos grupos, estipula-se o amigo da onça ou amigo-ladrão. Nesse tipo de brincadeira, as pessoas compram presentes com um determinado valor e que sirva para ambos os gêneros. Não há sorteio prévio e, é na hora que as pessoas tiram a sorte para ver quem vai ganhar o quê.

O diferencial dessa brincadeira é que o presente pode ser “roubado” um do outro, gerando ainda mais risadas e bons momentos entre pessoas queridas.