Nilson Leitão defende em São Paulo a extensão dos trilhos até Sinop

Redação PH

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Nilson Leitão defende em São Paulo a extensão dos trilhos até Sinop

Acompanhado do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi recebido nesta quarta-feira (15), no Palácio dos Bandeirantes, para uma audiência com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

A reunião de trabalho articulada por Nilson Leitão serviu para dar continuidade à discussão do projeto de levar os trilhos da Ferronorte até o Norte de Mato Grosso. Para tanto, participaram da audiência o diretor da Rumo (resultante da fusão entre Rumo e ALL Logística), Júlio Fontana Neto e o CEO da Cosan (grupo privado com negócios nas áreas de energia, logística, infraestrutura e gestão de propriedades agrícolas), Marcos Lutz.

A ideia vem sendo defendida já há algum tempo e o próprio governador Pedro Taques, se reuniu no ano passado com os executivos da Cosan para apresentar o que seria o traçado ideal da ferrovia rumo ao Norte de Mato Grosso.

Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Nilson Leitão, o avanço da malha ferroviária fará com que o agronegócio mato-grossense dê um salto de competitividade frente aos demais mercados. “Mato Grosso é hoje ao maior produtor de grãos do Brasil, mas a grandeza de nossa produção esbarra na logística de transportes. É importante que Ferronorte avance para a região onde está concentrada a maior produção de nossos grãos, a Região Norte. Defendo que os trilhos partam de Rondonópolis passando por Cuiabá e cheguem até a cidade de Sinop.”

Atualmente a Ferronorte conta com terminal intermodal de cargas em Rondonópolis e outros três, sendo Alto Taquari, Alto Araguaia e Itiquira. O volume transportado entre Mato Grosso e o Porto de Santos é de cerca de 30 milhões de toneladas, número que pode chegar a 75 milhões de toneladas se a ferrovia chegar ao Norte do estado.

A extensão da malha ferroviária da Ferronorte está sendo analisada pela ANTT, que é a responsável por emitir as autorizações para aumentar o ramal.

Nilson Leitão fez questão de frisar que a luta pela expansão do modal ferroviário não anula outras, como a necessidade urgente de retomada de investimentos nas rodovias, sobre as quais passam mais de 60% da produção nacional e também em hidrovias, subaproveitadas no país com a maior bacia hidrográfica do mundo.

Também participou da audiência, o presidente do Instituto Teotônio Vilela, em Mato Grosso, Antonio Carlos Borges Garcia (Catonho), ex-presidente da FIEMT e entusiasta do projeto da ferrovia.

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