A atenção integral à saúde do paciente dentro de um contexto de sustentabilidade é fundamental para a promoção da saúde. O modelo, esclarece o médico Roberto Barreto,  envolve cinco pilares: educação em saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e sustentabilidade.

“A atenção integral à saúde envolve um modelo moderno de gestão, que se preocupa desde manter o paciente bem informado sobre as questões que envolvem a sua saúde, passa pela prevenção por meio do check-up anual, vacinas, o maior número de especialidades e exames clínicos e de imagem no mesmo espaço para diagnóstico e tratamento”, observa o médico, que é diretor da Clínica Vida Diagnóstico e Saúde, em Várzea Grande.

O estabelecimento de saúde, detalha, deve promover ações de educação em saúde em seu recinto, a exemplo de palestras sobre temas como a prevenção do câncer, das vacinas, da atividade física, de uma boa nutrição, do cuidado com a saúde mental, entre outros.

Já a pediatra e patologista Natasha Slhessarenko ressalta que o estabelecimento de saúde também deve disponibilizar um setor especializado em vacinas, de forma que o paciente possa ser imunizado, atualizar o seu cartão de vacina e prevenir doenças. “Outro serviço fundamental é o check-up, mas não aquele que coloca o paciente para fazer uma via sacra de um lugar a outro para consultas e exames”.

Natasha pondera que como as pessoas estão cada vez mais atarefadas, o ideal é ofertar todos os exames e consultas em um único lugar, garantindo comodidade, rapidez no diagnóstico e o início rápido do tratamento caso seja identificada alguma doença.

Sustentabilidade

Esse conceito de atenção integral à saúde deve estar diretamente ligado à sustentabilidade, que é o conjunto de ações que a empresa toma em respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento da sociedade como um todo.

“Isso significa que seu planejamento, ações e táticas devem contemplar atitudes éticas, conscientes e que colaborem para um mundo melhor, completando o ciclo da atenção integral à saúde”, contextualiza o engenheiro Leonardo Slhessarenko.

Para ser efetivamente sustentável, a organização precisa incorporar internamente ações sociais e ambientais diferenciadas. “A Vida, por exemplo, além de oferecer ações de educação em saúde, sala de vacina, consulta com especialistas, exames clínicos e de imagem e check-up em um único lugar, cumpre o seu papel de empresa verde”.

O estabelecimento possui a sua estação subterrânea de tratamento de resíduo com mais de 50 mil litros, usa a energia solar, tem captação de água da chuva para a utilização na jardinagem, faz a separação de lixo, usa lâmpadas de LED com altíssima eficiência, e mais recentemente instalou uma estação de carregamento de carro elétrico e híbrido.

“Temos esse modelo como propósito geral e nos orgulhamos do grande avanço que já alcançamos nessa direção em favor do bem-estar comum de toda a sociedade”, completa o engenheiro.