Mais vítimas procuram polícia após divulgação de prisão de bioquímico por estupro em Itiquira

Primeira Hora

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Foto: Polícia Civil

Mais vítimas procuram polícia após divulgação de prisão de bioquímico por estupro em Itiquira

A Polícia Civil de Itiquira recebeu mais quatro denúncias de vítimas de estupro após a divulgação da prisão de um bioquímico na cidade. Com isso, já são nove possíveis vítimas do homem que se aproveitava da profissão para cometer o crime contra vítimas que possuem o mesmo perfil: crianças.

O profissional, que já teve o mandado de prisão cumprido, está preso na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis. Ele chegou a passar alguns dias no Hospital Paulo de Tarso, também em Rondonópolis, alegando problemas psiquiátricos. O suposto surto psicótico teria ocorrido no último fim de semana, logo após o homem prestar depoimento na Delegacia de Itiquira sobre as acusações.

Contudo, na última quarta-feira (15), a equipe do hospital comunicou a polícia que o homem não apresenta nenhum problema psiquiátrico e, diante do fato, o mandado de prisão preventiva que foi expedido na última terça-feira (14) foi cumprido e o mesmo conduzido ao presídio. A Polícia Civil acredita que, diante da publicidade do caso, mais vítimas possam procurar a Delegacia de Itiquira para denunciar o bioquímico nos próximos dias.

ENTENDA

O homem de 67 anos foi preso após a Delegacia da Polícia Civil de Itiquira instaurar inquérito para apurar o crime a partir das denúncias feitas no dia 04 de março, quando mães de vítimas procuraram a unidade policial relatando os crimes. O bioquímico fazia atendimentos domiciliares, especialmente a pessoas idosas, e esses atendimentos eram, especialmente, a pessoas que tivessem crianças em casa.

Conforme a investigação apurou, ele se aproveitava do descuido dos idosos durante o atendimento nas residências e tocava intimamente as crianças. Em uma residência, cometeu o crime contra duas irmãs, de 8 e 4 anos. Em outra casa, o crime foi cometido contra duas primas, de 8 e 6 anos.

A ação do bioquímico só foi descoberta porque uma vítima contou para a mãe, que confirmou o fato com a segunda criança. Essa mãe procurou então a Delegacia de Itiquira para denunciar o crime e a investigação teve início. As quatro crianças foram ouvidas em depoimento especial e relataram como o investigado as abordou e como os crimes ocorreram.

Durante a investigação foi constatada ainda uma quinta vítima do idoso, que hoje tem 14 anos. A adolescente foi ouvida também em depoimento especial e contou que foi abusada pelo homem quando era criança com toques íntimos, o que se caracteriza como estupro de vulnerável.

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