Jogador é vítima de racismo em campeonato de Escolinhas em Rondonópolis

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Lucas Perrone

Jogador é vítima de racismo em campeonato de Escolinhas em Rondonópolis

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Um caso de racismo no fim de semana chamou a atenção em Rondonópolis, é o pior em um jogo de categoria de base,

Tudo ocorreu em um jogo foi válido pela semifinal do  campeonato municipal de escolinhas de futebol sub-17 no CT do União. Ente os times do Avaí e do Atlântico.  

O atleta Gabriel, que defende as cores do Avaí, foi chamado de Macaco por um torcedor após realizar uma jogada na linha de fundo do campo.

Após a ofensa racista, o atleta atravessou o campo chorando, avisou o seu treinador que chamou o árbitro e a partida foi paralisada.

O arbitro destacou a situação, atendeu o jogador e treinador e pediu calma.

Atletas do time do jardim Atlântico,  convidou o torcedor racista para se retirar do local, o mesmo ainda fez ameaças antes de sair.

O caso chama a atenção, pois na Europa, o craque brasileiro Vinícius Júnior, foi vítima de racismo na Espanha e também tem gerado mobilização no Brasil, onde já há Leis Estaduais antirracismo em eventos esportivos.

Por outro lado, em janeiro deste ano, foi sancionada a à Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.

A norma é resultado de um substitutivo do Senado ao PL 4.566/2021, dos deputados Tia Eron (PRB-BA) e Bebeto (PSB-BA). O substitutivo do relator, senador Paulo Paim (PT-RS), foi aprovado no Senado em 18 de maio e ratificado pelos deputados em 7 de dezembro.

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