Indea participa de reunião estratégica sobre febre aftosa no Acre

Diretrizes para erradicação e prevenção da aftosa serão revisadas
Gcom-MT

Indea participa de reunião estratégica sobre febre aftosa no Acre

A presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Daniella Bueno, juntamente da sua equipe da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal, participam nos dias 27 e 28 de junho, em Rio Branco (Acre), da 3ª Reunião do Bloco do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Daniella também está participando do encontro representando o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa).

Na ocasião, será discutida a inclusão de parte de Mato Grosso no Bloco I (Rondônia e Acre), em que a retirada da vacinação está prevista para maio de 2019. Isso deve ocorrer em Rondolândia, e em algumas propriedades de Colniza, Aripuanã, Comodoro e Juína, por manterem relação comercial com Rondônia. Mato Grosso, integra o Bloco V, em que a última vacinação do rebanho deve ocorrer em maio de 2021.

Mato Grosso faz divisa com estados que pertencem aos Blocos I, II e IV, por essa razão, está presente nas discussões para definir as melhores estratégias para a transição do status sanitário de livre de febre aftosa com vacinação para sem vacinação, analisando as particularidades de cada região.

Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) prevê a retirada total da vacinação no país até 2023. O Plano Estratégico está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), em prol também da erradicação da doença na América do Sul.

As diretrizes básicas do PNEFA preveem gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.

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