Há vagas: com ataque em aberto, seleção olímpica faz teste em Manaus

Redação PH

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Há vagas: com ataque em aberto, seleção olímpica faz teste em Manaus

A menos de um ano dos Jogos de 2016, a seleção olímpica brasileira já tem uma base esboçada. Mas num setor a indefinição ainda impera: o ataque. Não à toa, foi nesta posição que ocorreram as maiores mudanças na convocação para a data Fifa de outubro – três dos seis nomes não jogaram contra a França, em setembro.

Nesta sexta-feira, na Arena da Amazônia, em Manaus, contra a República Dominicana, Luan, Kenedy, Gabriel, Gabriel Jesus, Vitinho e Vinícius Araújo terão a oportunidade de ganhar espaço nesta briga. O GloboEsporte.com acompanha o jogo em Tempo Real, e o SporTV transmite ao vivo, a partir das 21h (de Brasília).

Do sexteto chamado, apenas Luan e Kenedy enfrentaram a França. Ambos foram titulares e assim seguiram treinando na preparação em Manaus, nesta semana – Gabriel Jesus completou o trio. Embora o técnico Rogério Micale tenha feito mistério sobre quem iniciará a partida, a tendência é que os três comecem jogando.

– São muitos jogadores de qualidade. Temos que buscar nosso espaço com maturidade, respeitando o companheiro. O setor ofensivo, assim como os outros, está muito forte. Quem aproveitar mais vai ficar com a vaga nas Olimpíadas – disse Gabriel Jesus.

Gabriel Jesus deve ser a novidade no ataque da seleção olímpica (Foto: Felipe Schmidt)

O ataque, se tudo correr como esperado, terá ainda o reforço de Neymar para as Olimpíadas, diminuindo ainda mais o número de vagas. Segundo Micale, a rotatividade é normal: a intenção é observar o máximo possível de jogadores antes de tirar conclusões. Nesta convocação, ele e Dunga optaram por atletas que vivem boa fase em seus clubes – casos de Gabriel Jesus e Gabriel, especialmente.

– A gente tem acompanhado os que chegaram agora, porque eles têm crescido em seus clubes. O Gabriel voltou a fazer gol, o Jesus está de titular e fazendo bons jogos, o Valdivia está crescendo muito, se firmou, o Vitinho… O Vinícius perdeu a posição recentemente, mas vinha atuando. Queremos ampliar, aproveitar para ver o máximo possível, e depois escolhemos aqueles que têm um desempenho melhor com a camisa da Seleção e continuam mantendo bom nível do clube – explicou o treinador.

Micale costuma enfatizar que está usando os amistosos deste fim de ano para testar jogadores. Entretanto, a rotatividade no ataque é menor do que em outros setores, como a defesa e o meio-campo, em que uma base começa a ser formada. Para o treinador, o motivo está no leque maior de opções ofensivas.

– O ataque é diferente. Temos muito mais opções neste momento. Dentro da idade olímpica temos poucos jogadores nestes setores (defesa e meio) atuando com destaque. Se tivéssemos mais, com certeza estaríamos fazendo a mesma coisa.

Vitinho tem vivido de perto as oscilações no ataque. O jogador do Internacional está em sua terceira convocação olímpica, mas ainda não se firmou.

– O Brasil está cheio de talentos no ataque. Estou feliz de estar aqui e poder participar das duas partidas. Vai ser uma disputa saudável, temos muitos bons jogadores, que vieram ano passado, agora vieram outros novos. Vai ser uma boa disputa, e vou dar meu melhor para ajudar a equipe e voltar para a seleção.

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