Facmat pede mais discussão sobre reforma tributária

Redação PH

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Facmat pede mais discussão sobre reforma tributária

Preocupado com a retomada das discussões sobre a Reforma Tributária proposta pelo governado do estado, prevista para o final de fevereiro, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), Jonas Alves, reuniu-se com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM), na tarde de terça-feira (14). O comerciante expôs a inquietação da categoria com a matéria, que pode causar impacto na arrecadação das micro e pequenas empresas mato-grossenses.
“Nossa sugestão é que se construa um texto para micro e pequenas empresas e outro para médias e grandes e que, depois que estiverem prontos, voltemos a discutir as alíquotas. Desta maneira, teríamos tempo para visitar as cidades-polo de Mato Grosso para tratarmos da questão das alíquotas com os empresários locais”, sugeriu Jonas.
O parlamentar se mostrou simpático à sugestão do presidente, mas pontuou que, para que haja celeridade e eficiência na discussão do textos da Reforma, é necessário que as categorias selecionem poucos técnicos para os debates, uma vez que a Secretaria de Fazenda realizou 18 rodadas de negociações com todos os segmentos econômicos de Mato Grosso.
“Quando juntamos muita gente, não conseguimos concatenar as ideias. Gostaria de criar uma câmara temática, com poucas pessoas representando as entidades, para que possamos dar continuidade ao trabalho que já começamos no ano passado”, revelou o deputado.
Para saber sobre a retomada das discussões, o deputado ligou para o secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, que afirmou que ainda essa semana o governo se reunirá com a equipe da Fundação Getúlio Vargas para decidirem o retorno aos trabalhos da Reforma Tributária, junto aos empresários. Por outro lado, o parlamentar deixou claro que nada sobre a Reforma Tributária será colocado em votação sem que haja uma conversa com os representantes do setor produtivo.
O presidente da Facmat se colocou à disposição do governo para discutir a Mensagem com as associações comerciais de todo o estado e pediu para que a legislação seja construída de forma a fazer com que todos paguem e que não haja sonegação de impostos, mas também sem aumento de tributos. “Se todos pagarem, não ficará pesado para ninguém”, finalizou.

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