Ex-senador Telmário Mota é alvo de operação que investiga a morte da mãe de filha dele

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Busca e apreensão na fazenda do ex-senador - PCRR/Divulgação

Ex-senador Telmário Mota é alvo de operação que investiga a morte da mãe de filha dele

Antônia de Sousa foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro; Polícia Civil de Roraima tenta localizar o ex-parlamentar

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A Polícia Civil de Roraima (PCRR) tenta localizar o ex-senador Telmário Mota, investigado pelo envolvimento na morte da mãe de uma filha dele. Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro. A corporação realiza nesta segunda-feira (30) uma operação para cumprir três mandados de prisão, um deles contra o ex-parlamentar. 

Além de Mota, estão no radar da polícia o suposto executor do crime e um sobrinho do ex-senador, “apontado como sendo a pessoa que atuou na logística e planejamento do crime”, como detalhou a PCRR.

Outros sete mandados de busca e apreensão também são cumpridos. A fazenda do ex-senador é um dos locais onde os investigadores realizam diligências. A operação foi chamada de Caçada Real, que remete ao nome da fazenda de Mota, e conta com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, além da Divisão de Inteligência Policial da Polícia Civil do Distrito Federal. 

Antônia foi morta ao sair de casa para trabalhar, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, em Boa Vista, capital de Roraima. “A mulher saiu de sua casa quando foi abordada por um homem que perguntou o seu nome e, ao confirmar, ela foi atingida com um único tiro na cabeça. Desde o registro do crime, a Polícia Civil realiza diligências para esclarecer sua dinâmica, autoria e mandante”, disse a PCRR. 

R7 tenta contato com o político e a defesa, e o espaço permanece aberto para manifestação. Em 19 de outubro, Mota chegou a gravar um vídeo em que comentava rumores da operação de que ele seria alvo. Ele nega qualquer envolvimento com a morte de Antônia e alega perseguição política.

“Se querem colocar no meu colo o crime da Antônia, uma senhora com que tive uma relação há mais de 18 anos, isso não vai acontecer. Eu não matei a Antônia, não mandei matar, não sei quem matou e não sei se alguém mandou matar. Cabe à polícia descobrir. A nossa Polícia Civil tem excelente quadro humano, porém está desaparelhada”, disse, acrescentando que não iria “aceitar essa tragédia” na vida dele.

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