Os americanos discutem se a bandeira dos Estados Confederados é um símbolo de racismo ou parte importante da história do Sul dos Estados Unidos.

Ela é frequentemente usada por supremacistas brancos, como o que matou nove negros numa igreja de Charleston.

A governadora da Carolina do Sul pediu para que a Câmara de Representantes do Estado não use mais o estandarte no Capitólio.

A rede de supermercados Walmart, maior do país, anunciou que vai retirar das lojas produtos com as bandeiras.

Protesto pede retirada de bandeira

No domingo, após dois dias um jovem branco entrar em uma igreja, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, e matar, a tiros, nove pessoas, milhares de manifestantes se reuniram na capital do estado, Columbia, para pedir que a Assembleia Legislativa local recolha a bandeira dos Estados Confederados da América.

Considerada um símbolo da guerra civil norte-americana, a bandeira é tida por muitos como uma representação do racismo sulista. rotegida por uma lei que estabelece que ela não pode ser removida sem a aprovação da Assembleia Legislativa, a bandeira que estampa a “cruz sulista” permanece hasteada diante do edifício público, apesar das bandeiras dos Estados Unidos e da Carolina do Sul terem sido baixadas, em sinal de luto pelas vítimas do ataque de Dylann Roof.