Drones e aplicativos podem ajudar no combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela

Redação PH

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região norte busca melhorias na saúde e regularização fundiária

Drones e aplicativos podem ajudar no combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela

O deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) apresentou em plenário projeto de lei para a realização de parcerias com municípios para a utilização de drones ou aplicativos, para o combate e prevenção dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus, agentes transmissores da dengue, zika vírus, da febre chikungunya e febre amarela.

O projeto tem o objetivo de disponibilizar ferramenta de última geração, que poderá identificar possíveis criadouros desses mosquitos, sendo mais uma opção na luta contra esses insetos, que vêm causando graves problemas à população em função de sua numerosa e rápida reprodução, resistência e alto nível de infecção.

Os drones são objetos voadores não tripulados, que alcançam até 100 metros de altura e dão visualização em locais onde há dificuldade ou impedimento para os agentes de saúde averiguarem, como terrenos murados com portões que não permitem visualização interna, imóveis abandonados ou sem moradores, locais/construções de difícil acesso, caixas d’água suspensas, sem tampa etc.

Segundo o projeto, o Poder Executivo poderá também disponibilizar o acesso a aplicativos para dispositivos móveis para que a população possa fotografar e denunciar em tempo real, às autoridades competentes, possíveis focos de reprodução dos mosquitos.

De acordo com Zé Domingos, caso aprovada a matéria, a iniciativa possibilitará uma rápida ação evitando assim a proliferação.

“Hoje está declarado emergência global pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e nós estamos perdendo essa guerra para um minúsculo inseto, que é o principal transmissor da dengue, zika vírus e chicungunha”, disse.

Zé Domingos alerta que, somente no mês de janeiro deste ano, em Mato Grosso, foram registrados quase três mil casos de dengue registrados. Em relação ao mesmo período em 2015, o crescimento é de 256%. Já os casos de zika vírus, foram confirmados em torno de 14 e cerca de 407 em todo o Brasil.

“Não está sendo suficiente o trabalho de rotina feito pelos agentes. É preciso utilizar ferramentas de última geração para que se consiga combater de forma rápida. Precisamos unir os métodos tradicionais com a ajuda da tecnologia para o controle dessas endemias”, comenta o parlamentar.

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