Dr. Leonardo critica modelo de gestão adotado pelo Hospital Regional de Sorriso

Redação PH

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Dr. Leonardo critica modelo de gestão adotado pelo Hospital Regional de Sorriso

O deputado estadual Dr. Leonardo (PSD) participou, na última semana (dia 19), de uma audiência pública, em Sorriso, para debater o modelo de gestão do Hospital Regional. A audiência discutiu três possibilidades: a administração direta, o consórcio ou as Organizações de Saúde de Saúde (OSS). O hospital era gerenciado por uma OSS, contudo sofreu intervenção judicial no ano passado e, desde então, tem enfrentado dificuldades estruturais e de gestão.

Um acordo entre os municípios da região determinou o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Teles Pires, como gerenciador da unidade. Contudo, o Sindicato dos Servidores de Saúde do Estado é contrário ao modelo escolhido. Dr. Leonardo, que é médico de profissão, já trabalhou no Sistema Único de Saúde (SUS) e preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as OSS no Estado, se posicionou contrário ao novo modelo adotado. Ele é a favor da administração direta.

Acontece que o Governo do Estado encaminhou, na semana passada, a Mensagem 30/2016, que trata da qualificação e contratação das OSS. Dr. Leonardo acrescentou nove emendas à lei, como forma de garantir a legitimidade dos serviços.

“Os consórcios vieram no governo Dante de Oliveira, ideologicamente bem montado, mas, a partir do momento que começou a sofrer interferência política, ou melhor, começou a se fazer politicagem, não deu mais certo. Mas, quando prevalece a má política, pode ser qualquer modelo, que não vai dar certo. As OSS vieram para Mato Grosso como a salvação da saúde pública, mas fizeram uma lei falha, uma lei capenga, que deixou brechas para se fazer politicagem, picaretagem. Contudo, é da vontade do Estado continuar com as organizações, o governador Pedro Taques (PSDB) já mandou a lei para a Assembleia", explicou o deputado.

O parlamentar apresentou nove emendas à Mensagem do Governo. "Apresentei nove emendas, com o objetivo de auxiliar o Poder Executivo, para que não aconteça o que ocorreu no passado. As emendas são para que haja maior fiscalização e controle dos recursos, que exija entidades com qualificação, que tenham credibilidade no mercado. Temos que deixar a lei o mais certa possível para não sofrer o que sofremos”, salientou.

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