Sem avanço do coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso, o deputado estadual Dr. Gimenez (PV) indica ao governo do estado a retomada de alguns serviços importantes ao cidadão, entre eles, o atendimento presencial do Departamento Estadual De Trânsito (Detran-MT) que está suspenso há mais de 30 dias.
“Como médico, avalio que é possível retomar pouco a pouco algumas atividades prioritárias, com as devidas precauções para que se evite aglomeração de pessoas e a expansão do contágio, o que pode ser feito por meio de agendamento de atendimentos à população”, explicou o parlamentar durante a sessão desta quarta-feira (22).
Ele acrescenta que é importante neste momento, devido ao sucesso do trabalho preventivo realizado entre março e abril pelo governo e as prefeituras, fazer um planejamento com intuito de equilibrar as medidas de segurança e a reabertura de estabelecimentos públicos e privados.
“Muitos cidadãos aguardam o atendimento presencial do Detran para poder finalizar negócios de compra ou venda de veículos, como garagistas, concessionárias, despachantes e mesmo particulares, portanto, peço ao governador que frente ao atual cenário positivo possamos redefinir as ações”.
Dr. Gimenez destaca que neste momento uma possibilidade é estipular horários reduzidos e regras rígidas de acesso a esses órgãos públicos, porém, a medida também ajuda a economia do Estado que já prevê baixa arrecadação aos cofres públicos. “Deste modo, vamos atuar preventivamente do ponto de vista da saúde e da economia”.
Indicações parlamentares – O deputado estadual também já solicitou à Secretaria de Estado de Saúde (SES) quatro novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aos municípios de São José dos Quatro Marcos e Pontes e Lacerda, localizados respectivamente a 320 e 443 km a oeste da capital, onde está concentrada a maior parte dos casos e que são localidades estratégicas para o atendimento à população sem ter que fazer grandes deslocamentos.
“Essa é sem dúvida uma oportunidade ímpar para a regionalização da saúde, ou seja, para que possamos parar de fazer ‘ambulancioterapia’ quando temos municípios aptos a prestar esse atendimento. Estamos cobrando isso do governo, o que sem dúvida será um legado para a região oeste de Mato Grosso”, frisa o parlamentar, que é médico com mais de 40 anos de atuação.
