Curso de cozinheiro e de beneficiamento e conservação de pescado estão sendo realizados na região do Cristo Rei

Secom/VG

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Curso de cozinheiro e de beneficiamento e conservação de pescado estão sendo realizados na região do Cristo Rei

O programa Qualifica + VG tem ampliado a oferta de cursos voltados à gastronomia, o que tem sido uma oportunidade para aqueles que já estão no mercado de trabalho e que querem adquirir mais conhecimento, mas também uma opção àquelas pessoas que gostam de cozinhar por diversão ou hobby. 

Na administração Regional, também conhecida por subprefeitura do Cristo Rei, está sendo realizado o curso de transformação caseira de produção de origem animal em embutidos defumados e beneficiamento e conservação de pescado. Já no Centro de Referência em Assistência Social – CRAS, o curso de cozinheiro. 

“Esses cursos são bastante procurados e em todos os polos que abrimos vagas tivemos aproveitamento de 100%.  A nossa felicidade é saber que estamos dando a muitas famílias a oportunidade de ampliar os conhecimentos em uma determinada área, bem como o de buscar novos caminhos”, destacou a secretária de Assistência Social, Ana Cristina Vieira. 

Ela disse ainda que uma das determinações do prefeito Kalil Baracat, é justamente levar os cursos às pessoas que mais precisam para que elas possam se capacitar, e desta forma, terem mais condições de serem inseridas no mercado de trabalho, e terem independência financeira. “E esse é o nosso objetivo”, acrescentou. 

O aposentado Eliezer de Campos Leite, 54 anos, morador da Cohab do Cristo Rei resolveu fazer o curso de beneficiamento e conservação de pescado, porque viu uma fonte de renda com a produção de vários produtos a partir da carne de peixe. “Tenho experiência na venda de pescado, mas vi que posso me desenvolver muito mais, por isso resolvi aprender todas as técnicas e buscar mais conhecimentos para produzir outros produtos a partir do pescado. Me surpreendi com a quantidade de produtos que podem ser feitos com a carne de peixe e isso me motivou ainda mais a querer me empreender neste comércio”, comemorou.

O engenheiro de pesca e instrutor do SENAR, Edionei Maico Fries disse que o curso começa com aulas teóricas e com todas as informações que envolvem a legislação e inspeção do pescado, e depois nas aulas práticas na demonstração de como tirar as espinhas e os cortes. “Eles também aprendem a tirar a pele e fazer a polpa, e a elaboração de subprodutos como linguiça, salames, kibes, hambúrguer entre outros. Os alunos aprendem a fazer o aproveitamento integral do peixe, nada se perde”, comentou.

O instrutor disse que uma novidade que vem sendo apresentada é a pururuca do peixe que vem ganhando espaço no mercado, e que acaba sendo mais saudável que a feita a partir da carne suína. “Hoje temos tecnologia para fazer salsichas e até mortadela e presunto de peixe, porém a carga horária do curso não dá tempo para desenvolvermos esse processo todo”, salientou. 

Já no CRAS Cristo Rei o curso de culinária também está em fase de andamento, e as alunas estão com a mão na massa e elaborando diversos cardápios. 

A dona de casa, Suzete Maria de Morais Duarte, 61 anos, também moradora da região do Cristo Rei, disse que está muito contente com os ensinamentos aprendidos no curso de cozinheira. “Sempre trabalhei em escolas ajudando na preparação de merenda, por isso resolvi fazer esse curso para me especializar ainda mais porque eu gosto de cozinhar, e espero ainda voltar a exercer essa função”. 

A instrutora do Senac, Carly Folles, disse que o curso é realizado na parte técnica e também criativa. “A cozinha é também um ato de amor. No curso de cozinheiro passamos basicamente por todas as áreas da cozinha, e buscamos capacitar as alunas para trabalhar com outras pessoas, ou serem empreendedoras de seu próprio negócio. A principal técnica de um bom cozinheiro é querer conhecer de fato todas as técnicas, porque aqui até quem não sabe cozinhar nada, sai conhecendo tudo, desde que realmente queira. É muito importante trabalhar com as medidas, e não trabalhar uma receita com os olhos. Existem ‘praças’ da cozinha, como exemplo na confeitaria, é muito difícil fazer no ‘olhômetro’, porque tem de ser tudo pesado, para não comprometer a qualidade nem o sabor dos alimentos”, completou a instrutora garantindo que todas as alunas irão concluir o curso, aptas ao mercado de trabalho.

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