Comando de greve do IFMT/Rondonópolis emite nota e confirma paralisação por tempo indeterminado

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Lucas Perrone

IFMT paralisa atividades por tempo indeterminado

Comando de greve do IFMT/Rondonópolis emite nota e confirma paralisação por tempo indeterminado

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Os servidores do campus do IFMT de Rondonópolis que estão com as atividades paralisadas devido a uma greve confirmaram, por meio de nota, que a paralisação é por tempo indeterminado e somente os chamados serviços essenciais estão sendo mantidos como a emissão de certificados, diplomas e transferências.

A mesma nota destaca que o calendário acadêmico está suspenso a partir de hoje e que o foco da paralisação é: Reestruturação da Carreira dos Técnicos Administrativos e Docentes;  Recomposição Salarial (34,32% para Técnicos e 22,71% para Docentes); Recomposição do Orçamento das Instituições Federais de Ensino; Revogação de medidas prejudiciais à categoria.

Confira a nota na íntegra:

O Comando de Greve do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Rondonópolis, vem através desta nota informar que a partir de segunda-feira (08), o calendário acadêmico será suspenso por tempo indeterminado em decorrência da greve dos servidores públicos, sendo mantido apenas serviços essenciais.

A greve tem como principal objetivo a luta pela:

– Reestruturação da Carreira dos Técnicos Administrativos e Docentes;

– Recomposição Salarial (34,32% para Técnicos e 22,71% para Docentes);

– Recomposição do Orçamento das Instituições Federais de Ensino;

– Revogação de medidas prejudiciais à categoria.

O Comando de Greve destaca uma série de fundamentos essenciais que justificam a decisão de deflagrar a greve. Primeiramente, destaca-se que o governo federal ignorou todas as propostas de recomposição salarial entregues pelas entidades do setor da Educação Federal. Além disso, as perdas salariais acumuladas entre 2010 e 2023 são consideradas alarmantes pelos servidores. Apesar da proposta de negociação para recomposição das perdas salariais, o governo ofereceu reajuste zero em 2024, o que foi considerado inaceitável pela categoria. Outra questão crucial é o fato de o governo não ter atendido às reivindicações de equiparação dos auxílios com outros poderes, deixando os servidores em desvantagem.

Adicionalmente, os técnico-administrativos não tiveram uma atenuação significativa das suas perdas com o aumento emergencial de 2023, impactando diretamente o poder de compra dos trabalhadores e das trabalhadoras. A não revogação de medidas antidemocráticas também foi apontada como um motivo de insatisfação. Por fim, o subfinanciamento contínuo dos Institutos Federais foi ressaltado como um fator que afeta diretamente a qualidade da educação oferecida, contribuindo para a decisão de deflagrar a greve por tempo indeterminado.

Os serviços essenciais a serem mantidos para o público externo são: Emissão de certificados, diplomas e transferências.

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