O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, afirmou nesta terça-feira (1º) que parceria de cooperação internacional entre o Brasil e outros países deve agilizar o tratamento contra o zika vírus. Ele, no entanto, não informou qual é o prazo previsto para que novas formas de tratar o vírus sejam utilizados no país.
Barbosa informou que o Brasil iniciou o contato com um grupo de pelo menos 13 países que se reuniram para compartilhar informações sobre a doença. O objetivo, segundo ele, é agilizar a liberação de remédios, testes e vacinas para o vírus da zika.
“Essa cooperação pode acelerar muito o processo de análise e registro de uma nova droga”, afirmou Jarbas Barbosa. De acordo com o presidente da Anvisa, a partir do momento em que uma empresa diz estar estudando novas medidas contra o vírus em um país, autoridades de outro país parceiro pode acompanhar o processo e facilitar a liberação do produto internamente. “Assim, não precisa repetir as mesmas etapas.”
Segundo Barbosa, essa cooperação internacional pode, por exemplo, diminuir de um ano para três meses o tempo para que uma vacina contra o vírus seja autorizada no território brasileiro.
Barbosa afirmou ter se reunido por videoconferência nesta terça-feira (1º) com representantes de agências sanitárias de países como França, Canadá, Índia e Estados Unidos. De acordo com ele, há diversas empresas estrangeiras anunciando que estão atrás de tratamento para o vírus da zika.
Segundo o presidente da Anvisa, a medida é fruto da cooperação entre países por causa do surto de ebola. O Brasil é um dos países que fazem parte da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA). Barbosa também afirmou que já foram aprovados quatro testes para o vírus da zika e que seis ainda estão em análise.
