ADESIVAGEM: Carros com propaganda política podem perder direito ao seguro em caso de sinistro, alerta vice-presidente da Fenacor

Redação PH

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Foto: Iq

ADESIVAGEM: Carros com propaganda política podem perder direito ao seguro em caso de sinistro, alerta vice-presidente da Fenacor

Em época de eleição municipal é preciso estar atento, pois o uso de plotagens partidárias e adesivos pode afetar diretamente o seguro do seu veículo. Isso pode acontecer em questões de valores e até mesmo de cancelamento da apólice, deixando os segurados sem direito a indenização em caso de sinistro.

Para regulamentar este tipo de propaganda, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou em 2016 mudanças que limitam a divulgação eleitoral em veículos privados. Colar adesivos no vidro traseiro, por exemplo, é permitido pelo TSE, desde que ele não interfira na visão do motorista, por isso precisam ser microperfurados. Além disso, também é permitido adesivar outras partes do veículo, mas esses desenhos precisam medir no máximo 50cm por 40cm. Já o envelopamento é proibido.

Com relação ao seguro, o alerta é do vice-presidente de marketing da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Dorival Alves. “Minha interpretação é de que um simples adesivo não irá comprometer o seguro do carro, mas a plotagem e o envelopamento podem afetar, e muito, o seguro de um veículo particular. Este tipo de comportamento nos dias atuais por proprietários de veículos particulares, sem o correto enquadramento tarifário pode até mesmo gerar a perda da garantia do seguro e automaticamente, o cancelamento da apólice”, disse em entrevista ao Centro de Qualificação do Corretor de Seguros, maior comunidade de profissionais de seguros do Brasil.

O uso de adesivos, plotagem e envelopamento em veículos particulares, explica o vice-presidente, pode comprometer a garantia por parte da seguradora. Segundo afirma, algumas empresas exigem que carros adesivados com propaganda política sejam enquadrados como “uso comercial” ou “para fins publicitários”, o que pode encarecer o valor do custo do seguro.

Em outras situações, só é aceito contratar a cobertura especifica se o veículo for do próprio candidato, integrante do partido ou quando o referido veículo estiver sendo utilizado a serviço do diretório do partido em comícios, carreatas ou para transporte de pessoas e materiais de apoio, sendo imprescindível o enquadramento como “uso comercial”.

Também é importante destacar que se houver a caracterização do carro, existe o risco do segurado perder a indenização em casos de acidentes, furtos ou roubos. “Nesse período político também é comum que exista um acirramento partidário entre algumas pessoas, causando  até mesmo danos materiais em veículos. Essas avarias possivelmente não serão passíveis de indenizações para os usuários, caso o veículo esteja sinalizado com alguma propaganda eleitoral”, pontuou Alves.

Outros adesivos

Qualquer tipo de plotagem que remeta ao uso comercial ou publicitário do veículo pode comprometer a apólice. Por isso, ao contratar um seguro para um automóvel, o segurado deve responder a um questionário que avalia a possibilidade de riscos a serem sofridos. Quando o proprietário omite que esse carro será utilizado para uso comercial, atesta que está de acordo com a não cobertura de possíveis danos se esse for utilizado para esse fim.

Por isso, é fundamental que o proprietário do veículo mantenha contato com sua seguradora, converse com seu corretor de seguros e certifique-se quais são as normas e procedimentos da seguradora e se ela apresenta alguma restrição na cobertura do veículo. Em Rondonópolis, a Service Corretora de Seguros oferece apólices específicas para cada tipo de situação. Entre em contato pelos telefones (66) 3026-1431 / (66) 992161056 ou pelo site e tire suas dúvidas.

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