Fechada para drenagem, Arena da Copa em MT deve reabrir em fevereiro

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Fechada para drenagem, Arena da Copa em MT deve reabrir em fevereiro

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O governo de Mato Grosso afirma que espera reabrir a Arena Pantanal, em Cuiabá, até o início do campeonato estadual de futebol deste ano, no dia 1º de fevereiro. O estádio foi fechado nesta quinta-feira (22) para reparos emergenciais. Os custos para solucionar os problemas de inundações e goteiras apresentados na estrutura – e que podem provocar curto-circuito – ainda não foram contabilizados. Mas, deverão ser divididos entre estado, Federação Mato-grossense de Futebol e empresas terceirizadas que prestaram serviços à arena. As informações foram repassadas pelo secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira.

Conforme o secretário, a estrutura tem falhas de projeto. "Ficou pronta para a Copa do Mundo, mas há problemas de projeto aqui que não são de responsabilidade da construtora. São problemas de projeto que não foram detectados na época da construção e que precisam ser resolvidos", declarou. Segundo ele, no início do atual governo a Auditoria Geral do Estado também apresentou relatório sobre os problemas do estádio.

A Arena Pantanal está com inundações em quatro reservatórios de aproveitamento de água, na central de combate a incêndio, em uma sala de ar-condicionado, em cinco pontos diferentes no entorno e ainda em uma subestação elétrica. "A água alaga e cobre toda a parte elétrica, o que pode provocar problemas", disse Oliveira.

Uma equipe do governo esteve no estádio no último dia 3 para inspeção. Depois, foram corrigidas algumas falhas. Porém, as fortes chuvas das últimas semanas trouxeram mais problemas, ressaltou o secretário. "Coisas que não ocorreram anteriormente porque estávamos no período de seca", disse Oliveira. Na quarta-feira (21), a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também fizeram uma vistoria na estrutura.

Oliveira disse esperar que a possibilidade da arena sediar a abertura do campeonato de futebol vai depender do andamento dos trabalhos de reparos, que já foram iniciados. Nas condições atuais, o estádio teria condições para abrir para um público entre três e quatro mil pessoas.

O secretário frisou que a arena não tem problemas graves estruturais e nem apresenta risco iminente na parte civil ou de instalações. A maior preocupação, afirmou, é em relação aos componentes elétricos e eletrônicos. "Uma chuva forte num dia de jogo provocaria a derrubada dos sistemas", pontuou.

O governo realiza uma auditoria para saber se ainda há restos a pagar à empreiteira responsável pela obra, como alega a empresa. O valor seria de R$ 70 milhões.

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