A informação que circulou neste domingo (10) nas redes sociais de que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tofolli, disse “que os grupos de WhatApp, para fins de qualquer interesse, que não estejam registrados em cartório serão considerados disseminadores de fakenews e os donos responsabilizados”, pode ser tratar de um boato.
Nas redes sociais ainda havia a informação que as pessoas estariam sujeitas a multa e até mesmo pena de um a cinco anos.
“É notório que a internet tem trazido muitos benefícios e tem aumentado a interação de pessoas de partes distantes do país. No entanto, também há um lado negativo – mesmo a internet sendo uma ferramenta maravilhosa – é que ela tem favorecido a formação de grupos que se unem para fins obscuros, de índole e fama duvidosa.”
“É óbvio que esses grupos precisam estar registrados, pois assim facilita a fiscalização sobre essas pessoas e impede que grupos golpistas atentem contra as nossas instituições democráticas, que foram arduamente conquistadas, que garantem a vida e liberdade humanas.”
“Também é preciso esclarecer, para bem da verdade, mesmo com o aumento desses grupos recentemente, estes representam somente uma minoria, uma parcela ínfima da sociedade. Medidas precisam ser tomadas, esses grupos têm de aprender a respeitar a democracia, a lei e as nossas instituições, caso contrário, medidas severas deverão ser tomadas.”, teria ainda dito o ministro.
A informação é falsa, pelo menos é o que garante o site Boatos.org, que é especialista em verificar autenticidades de informações na Internet.
Segundo o site, a informação é vaga, alarmista e que não há registro dessa informação no próprio STF e nos demais órgãos ligados à Justiça como o MPF. O site ainda destaca que não há qualquer fonte confiável garantindo a informação e ainda lembra que os grandes sites nacionais não deram qualquer tipo destaque à fala de Tofolli.