Honda negocia parceria com a GM para produzir células de hidrogênio

Redação PH

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Honda negocia parceria com a GM para produzir células de hidrogênio

A Honda está negociando uma parceria com a General Motors (GM) para produzir células de hidrogênio para automóveis como parte de uma parceria em desenvolvimento, segundo afirmou o diretor-executivo da fabricante japonesa.
De acordo com informações da agência Reuters, Takahiro Hachigo, CEO da Honda, comentou a ampliação da parceria durante o lançamento do primeiro modelo de larga escala da movido a hidrogêmio, o Clarity, que começa a ser vendido no Japão.
A duas montadoras colaboram juntas no desenvolvimento da tecnologia de células de hidrogênio desde 2013, mas a GM ainda não apresentou um modelo de larga escala movido com o combustível alternativo e parece apostar mais no carro elétrico.
Honda Clarity, movido a hidrogênio, é apresentado no Salão de Tóquio (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)
Clarity
Depois de estrear no Salão de Tóquio em 2015, o rival da Honda para o Toyota Mirai chega ao mercado japonês por cerca de R$ 250 mil. Segundo a fabricante, o motor elétrico desenvolve o equivalente a 176 cavalos de potência, com cerca de 30 kgfm de torque.
O Clarity pode percorrer até 750 km com um tanque de hidrogênio e o reabastecimento leva apenas 3 minutos, informou a Honda. No primeiro ano de vendas no Japão, empresas e governo serão o foco. Estados Unidos e Europa também devem ter o modelo até o final deste ano.
Como funciona?
O gás hidrogênio é comprimido em tanques, como os de GNV, instalados no carro. Ele é levado para uma caixa onde entra em contato com o oxigênio que veio das generosas entradas de ar do carro.
Esse encontro produz a corrente que faz o motor elétrico funcionar e "empurrar" o carro. Ou seja: todo veículo "movido" a hidrogênio (ou FCV, sigla de "fuel cell vehicle") é, na essência, um elétrico.
Só que, em vez de carregar o carro na tomada, para dar nova carga à bateria, o hidrogênio é que produz essa energia. E o que ele solta pelo escapamento, em vez de gases nocivos como no caso do motor a combustão, é água.
As vantagens em relação aos carros carregados na tomada ("plug-ins"), segundo as montadoras, são que a bateria demora muito mais para acabar porque a capacidade de compressão do hidrogênio nos tanques é grande.
Com mais fonte de energia, o carro consegue rodar uma distância muito maior, ou seja, tem mais autonomia –um dos maiores entraves para veículos elétricos, que descarregam mais rápido e requerem recargas mais frequentes. E mais pontos de recarga disponíveis.
Outro benefício é que reabastecer o tanque de hidrogênio demora cerca de 3 minutosem estações apropriadas — enquanto um carro elétrico pode ter de ficar horas ligado à tomada para recarregar a bateria.

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