Deputados, entidades e população destacam importância do combate ao mosquito

Redação PH

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taques cancela agenda em rondonópolis

Deputados, entidades e população destacam importância do combate ao mosquito

A importância no controle de combate ao mosquitoaedes aegyptideu a tônica da mesa redonda do evento promovido hoje pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Dados do Ministério da Saúde mostram que somente neste ano, Mato Grosso já conta com 13 mil casos de dengue.

O secretário da Casa Civil, que representou o governador Pedro Taques, Paulo Taques, explicou que o governo estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área.

“O governo faz a sua parte, mas todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros doaedes aegypti”, apontou ele na abertura do evento.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB) reforçou a opinião do representante do Governo do Estado, afirmando que a dengue como doença só existe devido à presença do mosquitoAedes aegyptiem nosso meio ambiente, pois ele é o transmissor da doença.

“Para evitar a sua propagação, há necessidade de eliminarmos os locais que acumulam água e servem de criadouro para o mosquito, principalmente em nossas residências”, alertou ele.

O líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB), destacou que o combate ao mosquito da dengue se tornou uma guerra particular de cada cidadão brasileiro contra a doença.

“A Assembleia entra nessa briga devido a gravidade do problema, pois há muito tempo que o Brasil sofre com as epidemias. Essa proposta precisa ser levada para as 141 Câmaras Municipais, pois é uma guerra de todos nós”, propôs Santos.

De acordo com o servidor público da extinta Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Lourenço Santana, a coletividade deve participar diretamente das atividades que visem o combate à dengue, pois só a atuação conjunta do governo e da população levarão ao controle da doença nos municípios.

“Entendo que estamos convivendo com a divulgação errada da mídia no combate ao mosquito, e um exemplo é o fato de mostrar que precisamos virar as garrafas, quando na verdade, devem ficar tampadas”, revelou ele.

Outro fator lembrado pelo ex-servidor da Funasa é quanto a utilização do veneno nas residências. “Lutamos tanto para esse trabalho acabar, e agora surge novamente o uso do veneno. O Pedra 90 é o líder municipal entre os bairros cuiabanos do foco do mosquito e o trabalho de combate quase não existe”, disse ele.

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