Cesta básica de maio sobe em 17 capitais

Redação PH

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diário oficial da união publica decreto com o novo salário mínimo de r$ 937

Cesta básica de maio sobe em 17 capitais

O custo da cesta básica subiu em 17 e diminuiu em 10 capitais em maio, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%). Já as maiores baixas foram em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%).

São Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta básica (R$ 449,70), seguida de Porto Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios foram em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).

Entre janeiro e maio, todas as cidades acumularam alta, exceto Florianópolis (-0,81%). As maiores variações foram em Goiânia (14,8%), Belém (14,50%), Aracaju (12,78%), Salvador (12,69%) e João Pessoa (11,29%). Os menores aumentos ocorreram em Campo Grande (3,39%), Porto Velho (3,84%) e Porto Alegre (4,49%).

Salário necessário

Em maio, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes mais do que o mínimo de R$ 880. Em abril, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.716,77, ou 4,22 vezes o piso vigente.

Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 97 horas, maior que a jornada calculada para abril, de 96 horas e 26 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, 47,93% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em abril, demandavam 47,64%.

São Paulo

A cesta básica em São Paulo subiu 7,55% de janeiro a maio e custou R$ 449,70 – a mais cara entre as 27 cidades pesquisadas.

Em maio, as altas foram registradas na batata (18,11%), no feijão carioquinha (5,82%), no tomate (3,24%) e no café em pó (2,54%). Os produtos com alta abaixo da variação média de 1,65% da cesta foram manteiga (0,75%), arroz agulhinha (0,68%) e pão francês (0,28%). Foram registradas reduções nos preços dos seguintes produtos: banana (-3,6%), óleo de soja (-1,37%), leite integral (-1,06%), farinha de trigo (-0,58%), açúcar (-0,36%) e carne bovina de primeira (-0,21%).

O trabalhador paulistano necessitou cumprir, em maio, jornada de 112 horas e 26 minutos, maior do que as 110 horas e 36 minutos registradas em abril.

O custo da cesta comprometeu 55,55% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em abril, o percentual exigido era de 54,65%.

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