As dificuldades financeiras do Governo do Estado não serão resolvidas apenas com a arrecadação de impostos. O candidato do PR ao Governo do Estado, Wellington Fagundes, destacou hoje (19) a necessidade de atrair investimentos e buscar recursos novos para garantir o atendimento ao cidadão, além do combate à evasão fiscal.

O republicano lidera uma grande frente de oposição à atual gestão do Estado.

Em entrevista à rádio Vila Real, em Cuiabá, Wellington ponderou que seu diferencial é justamente a experiência como parlamentar, pois já conhece caminhos para novos recursos – fundamentais para ampliar a capacidade de investimento do Estado.

“Os R$ 100 milhões em recursos que o ministro Blairo Maggi e eu conseguimos, na semana passada, para equipar o novo pronto-socorro de Cuiabá não estavam direcionados a Mato Grosso. Numa união de esforços, convencemos o governo federal a enviar esses recursos para que a unidade entre em funcionamento mais rápido”, frisou o candidato.

Outro exemplo da experiência em buscar novas fontes de receita citado por Wellington foi a articulação que ele e o ex-governador Dante de Oliveira realizaram para atrair capital italiano para Mato Grosso.

Foram US$ 55 milhões de dólares aplicados na construção de uma centena de pontes, inclusive na Ponte Sérgio Motta, que se tornou fundamental para a ligação entre Cuiabá e Várzea Grande.

Wellington pontuou ainda que pretende ampliar a participação de Mato Grosso na Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), que gerencia o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

“Sem combate efetivo à evasão e à sonegação fiscal, sem trânsito junto ao governo federal e sem credibilidade no mercado, dificilmente haverá injeção de dinheiro novo. E são essas ações que vão dar suporte ao nosso governo, que, entre outras coisas, vai concluir obras inacabadas, descentralizar o atendimento de saúde e fomentar o pequeno e médio produtor, comerciante ou empresário”, destacou Wellington.

Sobre incentivos ficais, Wellington reafirmou a importância de o benefício retornar à sociedade, conforme prevê a legislação.

“Nunca recebi nenhum incentivo fiscal em quase 39 anos como empresário, mas reconheço sua importância para atração de investimentos, geração de emprego e renda. Mas repito: a renúncia tem que retornar nas contrapartidas de forma efetiva para a população”.