Vinte supostos jihadistas são levados à Justiça na França

Redação PH

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Vinte supostos jihadistas são levados à Justiça na França

Vinte supostos jihadistas suspeitos de formar uma das mais perigosas células terroristas desmanteladas na França nos últimos anos foram levados à justiça especial por planejarem atentados no país, informou nesta segunda-feira à AFP uma fonte judicial.

Essas pessoas são acusadas principalmente por um ataque com granada visando uma loja judaica perto de Paris em 2012.

Ao final das investigações, os investigadores descobriram outros projetos de atentados fomentados por esta célula e viagens de jihadistas para a Síria.

Das vinte pessoas encaminhadas a um tribunal penal especial, dez estão em custódia, sete estão em liberdade condicional e três são alvos de um mandado de prisão, dois dos quais estariam na Síria.

Dois franceses convertidos ao Islã estavam entre os líderes do grupo: Jérémie Louis-Sidney, morto em outubro de 2012 durante a sua detenção em Estrasburgo (leste), e Jeremy Bailly, originário da região de Paris.

O DNA de Jérémie Louis-Sidney foi encontrado no pino da granada lançada na loja localizada em Sarcelles, bairro popular no norte de Paris.

Em uma caixa usada por Jérémy Bailly, a polícia encontrou materiais explosivos, armas e munições. Ao juiz, Jérémy Bailly não escondeu seus projetos: tinha a intenção de "fabricar uma bomba" para "explodi-la entre militares ou sionistas", de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

Em junho de 2013, a investigação tomou um novo rumo quando um plano de ataque contra militares foi denunciado à polícia. Um certo Meher Oujani, nascido em 1988, foi detido. Ele negou qualquer projeto terrorista.

Três homens haviam escapado da polícia poucos dias antes, fugindo para a Síria.

Os dois homens que voltaram, Ibrahim Budina e Abdelkader Tliba, presos no início de 2014, serão julgados por um plano de ataque em seu retorno à França.

Nas áreas comuns de um edifício no sul da França, onde Budina havia se instalado, a polícia encontrou dois carregadores e explosivos. O terceiro homem, que permaneceu na Síria, se juntou ao grupo Estado Islâmico (EI).

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