Vídeo de jogador sendo algemado, no antigo estádio Luthero Lopes, viraliza nas redes sociais

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Lucas Perrone

Vídeo de jogador sendo algemado, no antigo estádio Luthero Lopes, viraliza nas redes sociais

Um vídeo possivelmente de 1991 , de uma partida entre o União e Barra do Garças, mostra um cena inusitada , um jogador de futebol sendo algemado, ao sair de campo, após agredir o árbitro da partida, Gilson Rodrigues. O vídeo registrado em Rondonópolis ganhou as redes sociais e tem gerado muitos comentários.

No caso, o jogador autor das agressões era o zagueiro Charrer, que era muito conhecido em Mato Grosso, e jogou no próprio Barra e Operário de Várzea Grande, dentre outras equipes. A partida em questão foi um jogo entre União e Barra, pelo estadual daquele ano, o qual o União vencia por 2 a 0.

Os registros do campeonato mato-grossense mostram que no dia 30 de junho de 91, as duas equipes se enfrentaram no Luthero e o União venceu pelo placar de 2 a 1.

O vídeo mostra detalhes do antigo estádio Luthero Lopes, como o portão de acesso ao campo, pelas cadeiras sociais,  demolido em 1999, para dar espaço a um supermercado.

As imagens foram divulgadas no Jornal Nacional com destaque e com direito a narração de Sérgio Chapelin, um dos principais apresentadores da Rede Globo na época.

O União jogava de branco e na época era patrocinado pela Agro-Boi e o Barra com camisa amarela e uma faixa azul na altura do peito, lembrando um dos uniformes do Boca Juniors da Argentina.

O cinegrafista Narciso de Souza, que na época trabalhava na emissora, foi o responsável pelas imagens. Ele disse ao Primeira Hora que o material também saiu no Fantástico e que o jogador chegou a ser levado no camburão da Polícia do estádio Luthero Lopes. “Foi a minha primeira matéria que saiu em rede nacional”, disse.

Narciso é um dos mais antigos profissionais da imprensa em atividade em Rondonópolis e durante anos colecionou matérias exibidas em grandes jornais da Globo, Bandeirantes, Record e SBT.

Atualmente ele compõe a equipe da TV Cidade Record.

O então editor de imagens, Claudeir Martinelli, é outra testemunha da história. Ele disse que foi quem fez a geração das imagens que foram ao ar no Jornal Nacional. “Na época tínhamos que ir até a Embratel para gerar essas imagens para o Rio de Janeiro”, disse.

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