Veja cuidados que devemos ter para que a comida não traga riscos à saúde

Redação PH

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Veja cuidados que devemos ter para que a comida não traga riscos à saúde

A shiguella é uma novidade. A bactéria é muito agressiva e bastam só 10 para que a pessoa adoeça. De acordo com os médicos, ela vive em nós, no intestino grosso. A única forma de vida é essa.

E para pegar? “É sempre fecal oral. Você levou o material para a boca”, explica Marina Martinez, presidente da Sociedade Brasileira de Microbiologia.

Se a pessoa que está com a infecção não lavar a mão direito depois de ir ao banheiro pode espalhar a bactéria ao fazer a comida ou com um simples aperto de mão. Mas existem outras formas de contágio também. “Se contaminar pela água – banhos em lagoas, rios, piscinas contaminadas por fezes.”

A cozinha é o grande perigo. Não adianta cozinhar e deixar a comida exposta. Também não adianta deixar na geladeira. As bactérias sobrevivem até depois de congeladas. Na hora de esquentar a comida não adianta ter pressa. A bactéria morre acima de 38 graus.

Já a salmonela está ligada a produção inadequada de ovos de galinha. A salmonela ainda é a principal causa de contaminação no Brasil. A diferença da salmonela para a shiguella é que você precisa de, no mínimo, um milhão de bactérias da salmonela para ser contaminado.

A melhor maneira de evitar surtos de doenças de transmissão alimentar é garantir água de qualidade para cozinhar, higiene de quem faz a comida, organização e controle de tempo e da temperatura na produção dos alimentos. A produção tem de ser separada entre área suja e limpa, para evitar contaminação cruzada.

Sepse

Ela é uma ameaça invisível que coloca em risco a vida dos pacientes. A sepse é uma infecção que pode ser provocada por vírus, fungos ou, na maioria das vezes, por bactérias. Na batalha para conter o problema, o corpo é bombardeado por substâncias tóxicas, que deveriam ficar restritas à área afetada. Mas quando ocorre a sepse, essas substâncias se espalham pela corrente sanguínea.

“É como se o organismo e cada órgão e sistema tivessem recebendo agressões específicas em cada órgão. O fato é que a resposta é um desastre para o organismo como um todo. O organismo vai parando de uma maneira sucessiva e progressiva”, explica a coordenadora da UTI do Instituto do Câncer e Incor Ludhmila Hajjar.

A contaminação pode acontecer no próprio hospital ou em casa. Identificar os sintomas e procurar ajuda o quanto antes é fundamental. Estudos médicos provam que o ideal é tentar barrar essa infecção com uso de antibióticos. Já na primeira hora, quando isso não é feito, a cada uma hora que passa aumenta em 10% o risco do paciente morrer por causa da sepse.

Segundo o Instituo Latino Americano de Sepse (ILAS), 400 mil casos de sepse são registrados por ano no Brasil e 240 mil pessoas morrem. “A sepse hoje figura entre as cinco principais causas de mortalidade em todo o Brasil. Esse dado se repete no mundo todo. Dos pacientes que chegam com choque séptico no Brasil a mortalidade ainda está entre 40% e 50%. De cada 10, nós salvaremos cinco ou seis no máximo”, completa a coordenadora.

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