Desde o dia 1º de julho o transporte coletivo em Rondonópolis é de responsabilidade de uma Autarquia Municipal. Com a aquisição de novos veículos e modernização da frota, a expectativa dos usuários era de que uma expressiva melhoria acontecesse na prestação do serviço.

Pouco mais de um mês após o início das atividades, que ainda seguem de forma conjunta com a empresa Cidade de Pedra, reclamações de usuários mostram que a Autarquia Municipal ainda não conseguiu resolver situações que afetam a rotina dos rondonopolitanos.

Um dos relatos de falha no atendimento que chegam a Redação do Primeira Hora vêm de uma passageira que trabalha em um condomínio na Avenida dos Estudantes. Segundo a mesma, as dificuldades são o tempo de espera e a superlotação.

Conforme a usuária, no final do seu expediente aguardou o ônibus que acabou não parando no ponto existente em frente ao condomínio. O veículo, que havia acabado de passar pelo ponto da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), estava superlotado e o motorista não teve condições de receber mais passageiros.

Outra usuária, moradora do bairro Alfredo de Castro, contou que não aceitou uma proposta de trabalho no período noturno pelo fato do último ônibus que sai da região central, em direção ao bairro, sair antes das 22h30. Com isso, aqueles que precisam de certo tempo para se deslocar até o ponto de ônibus da antiga rodoviária não conseguem chegar a tempo de embarcar.

Outras reclamações são referentes à falta de linha que atenda o Jardim Rivera, bem como superlotação dos ônibus nos horários de pico para os moradores de bairros como o Mathias Neves e Padre Lothar, que precisam se deslocar para a região central da cidade, com a situação se repetindo na volta pra casa.