O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa uma ação em que a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusada de abuso de poder econômico e caixa dois pela “Super Live”, realizada em setembro do ano passado com a participação de diversos artistas.
Chamada de “Super Live”, o evento reuniu intelectuais, representantes de movimentos sociais e artistas, como Margareth Menezes, que hoje é ministra da Cultura do governo Lula. O ato foi realizado no auditório do Anhembi, em São Paulo.
A ação analisada pela Corte Eleitoral foi movida, ainda em 2022, pela chapa de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente acusa o petista de omitir a participação de artistas no encontro na prestação de contas entregue ao TSE e de ter usado os shows para atrair votos.
Não há, ainda, data para colocar a ação em pauta. No entanto, em relatório feito em janeiro deste ano, a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE confirmou que a participação dos artistas, de fato, não foi declarada.
“Em relação à lista de artistas [….], não foi identificada declaração de doações estimáveis recebidas ou de despesas efetuadas na referida prestação de contas relacionada às pessoas citadas”, disse a assessoria do TSE.
A reportagem procurou a defesa de Lula e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.