TCE e Sebrae firmam parceria para implantação de tecnologia solar

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TCE e Sebrae firmam parceria para implantação de tecnologia solar

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O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE MT) e Sebrae em Mato Grosso firmaram parceira, na segunda-feira (30/5), para prestação de serviços de consultoria em tecnologia solar, visando a elaboração de diagnóstico e projeto de implantação de usina solar fotovoltaica no órgão. Esta é a primeira iniciativa de adesão do setor público mato-grossense à tecnologia solar.

"É uma responsabilidade de gestão encontrar tecnologias que gerem redução de custos para o Tribunal de Contas e que sirvam como exemplo para a gestão pública e todos os gestores do estado, com objetivos econômicos e financeiros. Por este motivo, a parceria com o Sebrae em Mato Grosso é importante, pois vai permitir economizar nossos custos na área de energia. Mato Grosso é o quarto estado mais solar do Brasil e precisamos aproveitar esta característica, isto é, o sol como matéria-prima para produzir energia, emprego, renda e desenvolvimento sustentável local”, declarou Antonio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, presidente do TCE MT.

Para o diretor superintendente do Sebrae MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, "a iniciativa do Tribunal de Contas de MT aborda não só a economia de custos, mas também sinaliza tendência como incrementador de macro políticas no estado. Quando o TCE toma uma decisão como esta, certamente está ditando uma política de desenvolvimento tecnológico em Mato Grosso”.

O Sebrae MT objetiva tornar MT líder na implementação da energia fotovoltaica no país, junto com os esforços do governo estadual, da iniciativa privada, dos pequenos negócios e cidadãos em geral, segundo José Guilherme.

Referência

O Sebrae MT inaugurou duas micro usinas de energia fotovoltaica, na sexta-feira (20/5), que vão gerar 120 kWp (quilowatts-pico) para a instituição, tornando o Centro Sebrae de Sustentabilidade 100% autossuficiente e reduzindo o consumo de energia elétrica de sua sede em 30%. O total gerado em um ano equivale ao consumo energético básico de mil casas populares, durante um mês.

As duas micro usinas solares também funcionam como unidade demonstrativa para pesquisas, visando atender e apoiar a implantação de sistemas de micro e minigeração de energia solar fotovoltaica em Mato Grosso. As variáveis que influenciam a geração de energia serão monitoradas e estudadas, entre elas a temperatura, umidade, insolação, indicadores de rendimento mensal, custos, entre outras.

Empregos e oportunidades

A tecnologia solar está gerando um novo setor produtivo no país, com oportunidades para negócios no segmento de instalação e manutenção dos sistemas e também com empregos e postos de trabalho. Para cada megawatt (MW) instalado, são gerados 30 empregos. Cada Gigawatt (GW), por sua vez, produz 30 mil empregos. Nos Estados Unidos, o número de empregos no setor cresceu 173%, de 2010 a 2015. A perspectiva é de que o custo de cada watt, que atualmente é de US$ 2,5, caia para R$ 1,5, até 2020.

No Brasil, este setor cresceu 40%, no ano passado, segundo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), totalizando 1.675 sistemas instalados, que equivalem a 0,02% da matriz energética nacional. Em janeiro deste ano, foram instaladas 215 micro e mini usinas solares no país. A previsão é de que o setor crescerá 800%, em 2016.

Até 2020, 1,2 milhões de consumidores passarão a produzir a sua própria energia no Brasil, totalizando 4,5 GW de potência. Até 2030, o Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia prevê que 2,7 milhões de consumidores estarão conectados ao sistema.

Em 2040, um terço da capacidade de geração de energias renováveis no país será solar fotovoltaica, o que corresponderá a seis (6) usinas Itaipu em funcionamento, conforme projeção da consultoria especializada Bloomberg New Energy Finance.

O Plano Nacional de Energia estima que 13% do consumo residencial de eletricidade serão fornecidos por painéis solares instalados nos telhados das residências brasileiras (78 GW)m até 2050.

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