TCE-DF mostra resultados de auditorias em asfalto e saúde

Redação PH

Redação PH

procon notifica cdl para que cobranças diferenciadas fiquem claras aos consumidores

TCE-DF mostra resultados de auditorias em asfalto e saúde

Em três meses de atividade, o laboratório de asfalto do Tribunal de Contas do Distrito Federal trouxe provável economia aos cofres públicos, além do efeito pedagógico que provocou nas construtoras, hoje mais atentas à qualidade do serviço que prestam ao ente público. Ainda se fala em provável economia porque, segundo o presidente do TCE-DF, conselheiro Renato Rainha, no modelo anterior de fiscalização, a Corte de Contas detectou sobrepreço de R$ 64 milhões nas obras, total de R$ 152 milhões, o equivalente a 43%. “Acreditamos que a economia com o laboratório também seja de 43%”, disse Rainha.

O presidente explicou que no modelo tradicional de fiscalização, o Tribunal atuava após a conclusão da obra, quando o prejuízo aos cofres públicos já havia ocorrido, e o processo para condenação dos responsáveis e consequente restituição dos recursos era longo. Agora, com o laboratório, as fiscalizações nas obras são constantes, o material é recolhido na hora e o laudo está disponível dias depois. “Se tiver algum problema já determinamos a correção, antes do pagamento”, informou. Renato Rainha contou ainda que o laboratório custou R$ 380 mil, incluindo a obra de ajuste do prédio e os equipamentos, mas com o dinheiro que já foi economizado a obra se pagou”.

Quanto ao efeito pedagógico, o presidente do TCE-DF disse que quando o laboratório foi inaugurado o Sinduscon (Sindicato dos Construtores) comunicou seus associados e recomendou que eles tivessem mais cuidados com as obras.

Saúde

A auditora Tarsila Ely, do TCE-DF, divulgou o resultado de uma auditoria realizada no Distrito Federal sobre classificação de risco. Todo paciente que chega a uma unidade de pronto-atendimento do Distrito Federal precisa ser classificado de acordo com o risco de morte. Isso impede que uma pessoa gripada ou que torceu o pé fique na mesma fila que um paciente infartado ou com AVC. Mas nem todos cumpriam a determinação.

A auditora contou que o hospital que mais classificava era o Hospital de Base, com 86% dos pacientes classificados. E a menor taxa de classificação era registrada no Hospital da Asa Norte de Brasília, cuja taxa de classificação, em janeiro, foi de 9% e, em fevereiro, de 4%. “Após reuniões com diretores do hospital e o secretário de saúde, a taxa de classificação hoje é, em média, de 80%. Essa mudança causa um impacto importante na qualidade do atendimento e salva vidas”, afirmou a auditora.

+ Acessados

Veja Também