Pré-candidato ao Senado, o atual “senador dos 100 dias”, Carlos Fávaro (PSD), esteve em Rondonópolis na manhã de hoje (7). Junto a lideranças do partido, a confirmação de seu nome no páreo, agora, avança para a formação do arco de alianças que farão a composição dos palanques nas eleições de novembro. Na mira, importante aliado, o apoio mútuo junto ao atual prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, (SD) que também entrará na briga, em busca da reeleição municipal.
“Temos secretários na gestão (municipal), vereadores na base do prefeito lhe dando apoio. Isso irá se refletir nas eleições em 2020. O PSD provavelmente fará parte do arco de aliança do prefeito Zé do Pátio e o prefeito certamente também fará parte do arco de aliança em nossa corrida ao Senado”, afiram o pré-candidato, quase que tom profetizador. Melhor ainda: estratégico.
Fávaro está dando seu recado. Isso porquê outra pré-candidatura anunciada é a do ex-governador Pedro Taques, tucano quando Fávaro era seu vice e atualmente concorrente pelo Solidariedade, partido do prefeito. A migração, inclusive, teve influência direta do atual prefeito de Rondonópolis. Prestes a ficar dividido, a opção de Zé será rachar publicamente com um os lados ou tentarão máximo agir como estadista.
Na corrida de Fávaro, apoio consolidado, neste momento é o do PP. Um dos nomes à suplência na chapa, inclusive, é Margareth Buzetti (PP). O outro nome é o vereador por Rondonópolis Hélio Pichioni (PSD), que integrou o grupo para substituir o então mais cotado, Fernando Bortolini, filho do atual deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD).
No encontro político desta manhã, o deputado estadual também esteve presente. Jus à sua força política na região Sul do Estado, Nininho confirmou a manutenção da aliança junto ao MDB em Pedra Preta e segue em busca de parceria eleitoral nos demais municípios. “Ontem tivemos uma reunião com o prefeito Zé do Pátio, falamos das demandas da cidade, mas, também, do processo eleitoral. Estamos ouvindo quais são os projetos do governo, que pensa do futuro. Se for viável que o PSD chegue para somar, vamos juntos”, disse. “Nossa política é de independência, mas estamos conversando. Ele (Zé) também tem que ouvir seus aliados. Tudo é possível”, completou.
Sobre a influência na indicação de nomes ao governo, Nininho respondeu: “Não tem exigência de cargo. Se, lá na frente, tivermos um nome para somar, que possa contribuir, tudo bem. Caso contrário, eu não imponho esse tipo de coisa”. Na imprensa, um dos nomes cotados para ser vice na chapa à reeleição de Zé do Pátio foi Fernando Bortolini, outro filho do deputado estadual.
