A greve dos bancários de Rondonópolis e Sul de Mato Grosso entrou no decimo dia , com 29 agências fechadas. A categoria cruzou os braços no dia 06 de outubro, seguindo outros estados.
De acordo com dados apresentados pelos Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região Sul de MT até quinta-feira (15) funcionários das agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, Itaú, Hsbc, Santander e Banco da Amazônia, que trabalham nas cidade de Pedra Preta, Campo Verde, Poxoréo, Primavera, Alto Araguaia , Alto Taquari e Rondonópolis estão de braços cruzados.
De acordo com representantes do movimento grevista, que busca melhores condições de trabalho e reposição salarial está fortalecido. “A greve está robusta. A tendência é que mais trabalhadores de nossa região façam adesão ao movimento. Enquanto isso, os banqueiros seguem observando nossa com descaso. A tendência é de que paralização ganhe 100% de adesão”, comenta Luiz Carlos Delgado, presidente do sindicato local.
Segundo os grevistas, até o momento a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não sinalizou nenhuma data para apresentar uma proposta para os trabalhadores. As conversas estão paradas há 20 dias.
A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), PLR, piso e vales maiores, fim das metas abusivas e do assédio moral, medidas de segurança, 14º salário entre outros itens.
Os banqueiros ofereceram reajuste de 5,5%, o que representa perda de 4% diante da inflação, e um abono de R$ 2,5 mil, mas incidência de imposto de renda e INSS e sem efeito para os cálculos do FGTS, 13º salário e aposentadoria.
