Sejudh visita modelos de cultivos hidropônicos em Poconé

Redação PH

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Sejudh visita modelos de cultivos hidropônicos em Poconé

A Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica (Saap) da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT) participou, na última quinta-feira (22.09), de uma visita técnica na área de cultivo hidropônico no município de Poconé (a 104 km de Cuiabá). A visita, promovida pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), teve como objetivo mostrar a viabilidade econômica e a potencialidade da hidroponia como tecnologia que causa menor impacto ambiental. A Sejudh, em parceria com a Empaer, implantará cultivos hidropônicos no Centro de Ressocialização Agrícola Palmeiras, em Santo Antônio do Leverger.

O diretor da colônia agrícola, Pedro Marques de Almeida Junior, também esteve presente na atividade. Durante a visita, os participantes conheceram o cultivo protegido do produtor rural Joaquim Garcia Proença, na produção de alface, couve manteiga e tomate-cereja e receberam orientações técnicas sobre a infraestrutura necessária para o funcionamento da tecnologia. Na hidroponia as plantas se desenvolvem sem a utilização de solo, alimentadas somente por água e uma solução nutritiva. Dessa forma, a produção acontece durante todo o ano, independente do ciclo de chuvas, e permite o consumo com menos resíduo de agrotóxico na planta.

A assessora de projetos e obras da Saap, Alianna Carolina Sousa Cardoso, que representou a secretaria na visita, conta que o termo de cooperação técnica entre a Sejudh e a Empaer já foi firmado e que o projeto prevê, além do plantio de verduras e hortaliças, a floricultura. Ela afirma que a visita foi importante para conhecer todas as etapas do processo de produção hidropônica e para verificar as adequações necessárias para que a produção seja possível na colônia agrícola.

Com o projeto, os recuperandos que se enquadram no perfil agrícola vão poder trabalhar e produzir alimentos para consumo próprio, além de gerar renda com a venda dos excedentes. Parte desse recurso ficará com os próprios recuperandos e o restante será reinvestido na unidade penal. “Esse projeto foi pensado na perspectiva da reinserção social, para que eles possam ocupar seu tempo de forma produtiva, com uma atividade que é considerada também terapêutica. Além de produzirem e consumirem alimentos mais saudáveis, eles gerarão renda para suas famílias e conhecerão técnicas que podem lhes servir no futuro, após o cumprimento da pena”, conclui a assessora.

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