Sejudh amplia emprego de cães em unidades penitenciárias

Redação PH

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Sejudh amplia emprego de cães em unidades penitenciárias

A Penitenciária Central do Estado fez nesta sexta-feira (24.11) a doação de filhotes de cães policiais para unidades da segurança pública estadual. Foram doados sete filhotes da raça pastor belga de Malinois para os canis das unidades prisionais de Barra do Garcas, Cáceres e Campo Novo dos Parecis, que receberam um cão cada. Já o Batalhão de Operações Especiais da PM recebeu três animais e o Canil Integrado da fronteira, em Pontes e Lacerda, recebeu um filhote.

Os agentes das unidades prisionais que receberam os filhotes passaram por um curso de cinotecnia, que é a técnica de condução e adestramento de cães, desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos no qual se formaram 31 profissionais no mês de outubro deste ano. O curso foi o primeiro no país a ser ofertado a agentes penitenciários.

“O emprego de cães conduzidos por profissionais com prática e conhecimento tem um resultado bastante satisfatório nas atividades de segurança no sistema penitenciário” destacou o secretário adjunto de Administração Penitenciária, Emanoel Flores.

Participaram da entrega servidores da Penitenciária Central, Sindicato dos Servidores Penitenciários e agentes de unidades do interior.

Canil da PCE

Os cães doados são filhotes da cadela Rajada, também da raça belga de Malinois, que pertence ao canil da PCE e tem outros quatro animais – Thor e Luky, são pastores alemães; e Hunter e Kiara são belga de Malinois .

Os animais do canil da PCE são empregados em operações de revista na penitenciária e a equipe de agentes é formada em adestramento. Todos os cães são treinados para detecção de entorpecentes, celulares, guarda e proteção atuando também fora da penitenciaria e em apoio a outras instituições como as Delegacias Especializadas de Repressão a Entorpecentes e a de Roubo e Furto de Veículos.

O coordenador do canil, agente penitenciário Jeziel Marques, explica que o treinamento dos cães é realizado no próprio canil e quando necessário em ambientes externos, os treinos são individuais. Cada condutor trabalha com seu cão. “Em grupo, quando o treinamento exige a participação de mais pessoas, as duplas são parceiras que treinam e trabalham juntas sempre”.

Jeziel destaca ainda que o emprego de cães no ambiente penitenciário será vantajoso desde que as condições técnicas sejam adequadas, pois um cão representa em média dez agentes, dependendo do tipo de operação realizada. “O cão facilita a ação do agente quando desenvolvida em locais de difícil acesso, como varreduras dentro das celas. Além disso, o cão tem um faro apurado que auxilia com maior êxito em determinadas missões”.

O Sistema Penitenciário possui canis em três unidades: PCE, em Cuiabá; Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis e cadeia pública de Barra do Garças. Outras unidades estão em fase de implantação dos canis como Cáceres e Campo Novo dos Parecis.

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