Saúde testa artefato para reúso da água dos ares-condicionados na limpeza das unidades

Da Assessoria

Da Assessoria

Assessoria

Saúde testa artefato para reúso da água dos ares-condicionados na limpeza das unidades

A Secretaria Municipal de Saúde já usa coletores para a água dos ares-condicionados. A iniciativa visa economizar água e materiais para limpeza e reforma de paredes de calçadas, já que, o gotejamento dos ares nos prédios ocasionava patologias na construção, como infiltrações nas paredes, nas calçadas e danos à pintura.

O gotejamento organizado por coletor ocasiona duas retiradas ao dia. Cada coletor tem capacidade para oito litros de água. As equipes de limpeza são instruídas para esvaziar os reservatórios duas vezes ao dia. A água do gotejamento dos ares que antes acabava causando danos, agora serve para limpar e lavar o ambiente. A água também serve para molhar a grama e jardins das unidades.

O processo para a produção do depósito de água feito de cano PVC de 100 mm é simples. Uma mangueira é ligada na saída do ar-condicionado que conduz os pingos para o cano mais largo. Depois, a água sai por uma torneira simples. As emendas acontecem por conectores e o depósito de PVC é pregado na parede com abraçadeiras. O depósito ainda possui um “ladrão”, uma saída para a água caso o reservatório fique cheio.

O custo de cada depósito é estimado em R$ 66,00, cerca de R$ 15,00 mais barato que o reparo causado pelo gotejamento, que em média fica em R$ 81,00 o metro quadrado. Sem contar que a vida útil do depósito de PVC é grande e os reparos nos prédios devido a constante vazão de água precisa ser feito periodicamente.

Todo o processo é realizado pela equipe do Departamento de Engenharia e Arquitetura, e da Manutenção da secretaria que está testando o artefato. “Estamos fazendo o teste no PSF do Jardim Atlântico. A instalação foi feita nesta semana. Se der certo vamos fazer a programação para instalar nos demais”, afirmou o superintendente de Engenharia e Arquitetura, Manutenção e Mecânica, engenheiro Eduardo Oliveira.

O protótipo foi criado, testado e é produzido pelas equipes de engenharia e manutenção da pasta.  

+ Acessados

Veja Também