Em meio a uma explosão de casos de dengue em Rondonópolis, que já provocou inclusive mortes em 2023, um dos métodos mais utilizados para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, está comprometido.

Segundo informado, o inseticida utilizado para fazer o serviço conhecido como fumacê está em falta. A Secretaria Municipal de Saúde solicitou ao Escritório Regional de Saúde 100 litros do produto, para fazer o fumacê nos bairros em que há registros de casos de dengue. Contudo, segundo informado, apenas 40 litros foram disponibilizados.

A justificativa é de que o produto é enviado pelo Ministério da Saúde, mas não está chegando em quantidade suficiente para atender a demanda.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que os estados estão abastecidos, mas que diante do aumento dos casos de dengue e outras doenças provocadas pelo mosquito criou um Centro de Operações de Emergências (COE Arboviroses) para atuar no controle e redução de casos de doenças, com o envio de kits para o estados.

O MS lembra, ainda, que sem a colaboração da população mantendo os quintais e terrenos limpos, eliminando os criadouros, nenhuma medida terá grande eficácia.